A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) divulgou nota de esclarecimento oficial após a balsa que fará o transporte de veículos e cargas entre Santa Tereza e São Valentim do Sul pelo rio Taquari ser alvo de fiscalização ambiental, depois de denúncias informando que o equipamento estaria utilizando uma retroescavadeira para facilitar o translado, já que pelo trecho há inúmeras corredeiras e cachoeiras que dificultariam o procedimento.
De acordo com o órgão de fiscalização, a operação foi realizada no município de Colinas, no Vale do Taquari, onde a balsa está parada, já que o baixo leito do rio dificulta a continuidade da viagem. O órgão afirmou que o equipamento não estava utilizando a retroescavadeira para auxiliar na passagem em trechos mais críticos do rio.
Segundo a nota, a retroescavadeira “servia de apoio para facilitar o deslocamento fluvial da balsa desde o municípios até o ponto de embarcação”. O documento afirma ainda que não ocorreram danos ambientais que viessem prejudicar a reprodução de peixes que sobem o leito do rio e que estão em período de defeso.
Agora, a balsa deve continuar sua operação. No entanto, como o leito do rio Taquari está muito baixo, a equipe que faz o transporte de toda a estrutura aguarda elevação do nível para seguir viagem e finalizar a operação. A expectativa era de que a balsa começasse a funcionar no dia 20 de janeiro. No entanto, em decorrência dos últimos episódios, há possibilidade de atraso.
Nota Oficial da Fepam
Na segunda-feira (15/01), a Fepam tomou conhecimento, por meio da Patrulha Ambiental (Patram) da Brigada Militar (BM) de Estrela, de uma denúncia de extração ilegal de areia no rio Taquari, com uso de uma retroescavadeira posicionada em uma balsa. Após vistoria, na terça-feira, em Colinas, no Vale do Taquari, o Departamento de Fiscalização constatou que a denúncia era improcedente. Na verdade, a retroescavadeira servia de apoio para facilitar o deslocamento fluvial da balsa desde o município até o ponto onde a embarcação fará a travessia de veículos entre Santa Tereza e São Valentim do Sul. Não houve constatação de danos ambientais. Ressalta-se que tal deslocamento não depende de autorização da Fepam.
Foto: Divulgação/Comando Ambiental