Contrária aos decretos editados pelo Governo do Estado que deverão aumentar significativamente impostos em categorias básicas de produtos como hortifrutigranjeiros, leite e pães, a partir de abril de 2024, a Associação Gaúcha de Supermercados – AGAS participou na quarta-feira, 7 de fevereiro, a convite da Federasul, de reunião entre entidades que debateu estratégias e alternativas de mobilização para que as mudanças sejam revisadas e não sobrepesem a cesta de compras dos gaúchos.
Segundo o presidente da AGAS, Antônio Cesa Longo, o objetivo central do encontro foi discutir os impactos dos decretos estaduais 57.366, 57.398, 57.411 e 57.413, que, além de aumentarem os preços dos alimentos, vão reduzir o poder aquisitivo das famílias e afetar duramente a sobrevivência da pequena agricultura familiar gaúcha. “O consumidor já está com a corda esticada, e cada um real a mais em imposto, será um real a menos na mesa das famílias. O setor supermercadista é um repassador do imposto, nossa preocupação é e sempre será com o consumidor final, que não tem renda para suportar mais aumentos de impostos. Temos a convicção de que o governador Eduardo Leite, com seu poder de diálogo já reconhecido, irá revisar estas medidas”, explica o dirigente.
Além da AGAS e da Federasul, que sediou o encontro, participaram da reunião entidades como a FARSUL, a FECOMÉRCIO-RS, a FIERGS, a FETAG, o SETCERGS, a AGV, a CDL POA, o SINDILOJAS POA, a APIL, o IDP e a FETRANSUL. O encontro ocorreu na sede da entidade, no Palácio do Comércio, em Porto Alegre.