Abril é considerado pelos especialistas em vigilância ambiental, como o período de maior incidência nos casos de surgimento de focos do mosquito Aedes aegypti em Bento Gonçalves e no resto do país. Mesmo com a grave situação da pandemia de Covid-19, é necessário redobrar o cuidado também para que o mosquito causador da dengue, zika e chikungunya não se prolifere, causando mais um problema de saúde na cidade. O principal cuidado ainda segue sendo o acúmulo de água parada.

Na Capital do Vinho já foram encontrados focos mosquito em pelo menos 10 regiões da cidade. Os locais são piscinas infantis fora de uso, caixas de água sem tampa, terrenos baldios, entre outros, nos bairros Fátima, São Roque, Santa Helena, Ouro Verde, Zatt, Botafogo, Cidade Alta, Santa Rita, Santa Marta e Pomarosa.

Segundo a responsável pelo setor de vigilância ambiental de Bento Gonçalves, Analiz Zattera, até o momento não há circulação de vírus da dengue, zika ou chicungunya na cidade. No entanto, os cuidados devem ser redobrados nessa época do ano em que o mosquito busca locais de sombra, água limpa e parada. “As larvas são adaptadas ao calor. Por isso, é importante que cada cidadão faça a sua parte e siga as orientações dos profissionais da Vigilância Ambiental e Secretaria de Meio Ambiente, para eliminar os criadouros do mosquito”, explica.

Entre as dicas apontadas estão a verificação do quintal das casas, uma vez por semana para eliminar possíveis criadouros, que são todos os depósitos que podem acumular água, retirar potes, garrafas, plásticos e pneus que podem servir de local para o despejo e criação de larvas, além de abrir animais peçonhentos, guardando o material em local coberto.

Denúncias sobre locais que possam ser criadouros abertos do mosquito devem ser feitas através do 0800-979-6866.

Foto: Divulgação/SES RS