Em 30 de Setembro de 1876, o homem de Deus, enviado pelos Bispos italianos para acompanhar os primeiros passos dos imigrantes, o Pe. Bartholomeu Tiecher celebrava a primeira missa junto à CRUZINHA – cruz de quatro braços, primeiro nome da recém fundada Colônia Dona Isabel.
A partir de 1877, o Pe. Domenico Munari deu assistência religiosa mais direta na condição de acompanhar as Colônias Italianas. (Morreu poucos meses depois de sua chegada, de acidente, prestando assistência aos imigrantes, na Linha Palmeiro- hoje Comunidade de Santo Antônio, Paroquia de São Marcos, Farroupilha.)
A primeira igrejinha, de tabuas rústicas, obra de Giuseppe Giovanini, foi erguida no findar do ano de 1876. A segunda Igrejinha, de pedra e tijolos, foi erguida em 1877.
Em janeiro de 1878, Pe. Giovani Menegotto, sacerdote de Pádua, Itália, chegava para administrar a Colônia Dona Isabel, organizando em junho a primeira Festa de Santo Antônio. “Como verdadeiro Anchieta de nossa história de fé, o primeiro vigário (coordenador).” Por isso, em 1890 começou a ser construída a terceira igreja, que ficou concluída em 1894. O fascínio nostálgico dos sinos dos inconfundíveis “campaniles” da Itália fez adquirir os sinos de Bassano- Itália
Pe. Henrique Poggi, genovês de origem, chegou em fevereiro de 1911 e considerado como heroico pacificador da comunidade. Fundou em 1912 o jornal “Il Corriere D’Itália,” com uma tiragem de 3.500 exemplares. Conseguiu a presença das irmãs de São Carlos. Instalou a Comarca de Bento Gonçalves. Em 1922 ampliou a Igreja Matriz, concluindo a reforma em 1923, praticamente á a atual Igreja.
Em fevereiro de 1928 chega o sétimo vigário (coordenador), o Pe. Antônio Zatera. Conseguiu o apoio popular para a construção da torre, obra do engenheiro João Batista Pianca, em 1933. Na data do 50º aniversário da Paróquia, em 1934, obteve o decreto de elevação da Matriz para o honroso título de Santuário Diocesano de Santo Antônio. Preocupado com os problemas sociais fundou em 1935, o Círculo Operário. Em 1940, celebrou o 1º Congresso Eucarístico Municipal.
Em 1978, data do Centenário da Festa do Padroeiro de Bento Gonçalves, com os organizadores foi prestada uma homenagem a todos os ex-festeiros ou seus familiares. Procurou devolver a Festa ao povo, obtendo dos poderes públicos, o feriado municipal. A devoção ao Padroeiro do Município foi reativada junto à comunidade, estendendo-se a toda região Colonial Italiana como verdadeiro Santuário do Santo. A prova disso é o dia votivo de cada mês e a própria devoção.
Hoje vivemos uma cultura de muitas informações, de um mundo globalizado… Nossas famílias, crianças e jovens, precisam de MUITA LUZ para encontrar seus caminhos… E NÓS percebemos que em nossa comunidade encontramos essa LUZ. É só saber prestar atenção nos fatos e acontecimentos no caminho da Evangelização.
Todos somos responsáveis na valorização da vida.
O PROGRESSO DO NOSSO MUNICÍPIO ADVÉM DOS ALICERCES DE UM POVO QUE CAMINHA EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA…