Números foram divulgados pela Anvisa, através de nota alertando os malefícios do consumo das medicações
Um relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta-feira, 5 de junho, mostra que o número de casos de falsificação de medicamentos em 2020, já é maior que todas as ocorrências registradas em 2019. De acordo com o órgão, em 2018, pelo menos três ocorrências foram registradas, enquanto em 2019, o número chegou a quatro. Apenas nos cinco primeiros meses desse ano, o número já chegou em cinco casos.
O alerta feito aponta que medicamentos de alto custo são o alvo da vez. Remédios para hepatite C, por exemplo está entre as falsificações. Em nota, a Anvisa afirma que as quadrilhas estão se especializando nesse tipo de crime, principalmente nos produtos de uso restrito e que geram maior lucro. “Poucos frascos podem render muito lucro e a falsificação se torna de difícil percepção”, explica. Além disso, os produtos falsificados no Brasil são, normalmente, transportados por avião ou barco, em diferentes rotas, com o intuito de despistar a fiscalização.
A Anvisa ressalta que medicamentos falsificadas, em sua maioria, podem causar efeitos contrários aos desejados, além estarem fora dos padrões de qualidade, eficácia e segurança. “Medicamentos falsificados podem possuir substâncias controladas, proscritas ou até tóxicas em quantidades desconhecidas, e ainda apresentar o insumo farmacêutico ativo em quantidades incorretas ou completamente ausente, resultando em ‘medicamentos’ fora dos padrões essenciais”, alerta.
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