A reinvenção é a palavra do momento e passou a ser frequentemente exercitada por quase todo o empresariado por ser a forma mais inteligente de manter as portas abertas em estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, de modo geral, sem grandes prejuízos financeiros e sem perdas no que diz respeito a postos de trabalho.
O vocábulo não é novo, mas agora é necessário que seja conhecido e praticado o tempo todo, por força das limitações impostas pela pandemia da Covid-19 que afasta pessoas, limita práticas comerciais, impõe regras nas linhas de produção industrial e fecha, ainda que temporariamente, os serviços prestados ao público, dos mais simples, como uma festa de aniversário, aos mais complexos, como as grandes feiras que são realizadas anualmente em nosso Município.
Atender clientes observando distanciamento, ocupação, cuidados sanitários, exige dos gestores empresariais a criatividade que não estava sendo colocada em prática.
São novas formas de vender, obviamente de comprar, incremento nos serviços de entrega, readequação de custos para oferecer preços mais atrativos, campanhas promocionais capazes de cativar compradores, atendentes melhor treinados, enfim, uma parafernália de novidades para uns — e nem tanto para outros, que já utilizavam a prática do comércio eletrônico, por exemplo.
Dentro dessa premissa, lideranças também precisaram se adequar ao novo, realizando reuniões à distância, evitando não somente o deslocamento, mas também a aglomeração e o contato pessoal.
Muitos, que sequer sabiam utilizar o computador, participam hoje de teleconferências, lives e utilizam recursos da tecnologia para debater e discutir os mais variados e relevantes assuntos, que vão desde a solidariedade em tempos de crise até a recuperação da economia, que passa por uma situação delicada em diversos setores, ao passo que apresenta uma significativa e surpreendente superação em outros.
De qualquer forma, o que se vê em todos os segmentos é a vontade imensurável da retomada dos 100%, da volta ao “normal”, mesmo que se diga que este é o “novo normal”. São proprietários e trabalhadores de hotéis, bares, restaurantes, lojas, atrativos turísticos, indústrias, todos aguardando ansiosamente para que a reinvenção traga resultados positivos, que os empregos sejam mantidos, que as vendas sejam retomadas e que todos possamos sobreviver a este movimento caótico que sabemos onde e quando começou, mas não sabemos onde e quando vai terminar.