Retomada pode ocorrer em cinco etapas e durar até setembro
Em transmissão ao vivo nesta quarta-feira, 27, o governador do Estado, Eduardo Leite, anunciou que o retorno das atividades escolares no Rio Grande do Sul irá ocorrer de forma remota a partir do dia 1º de junho para as instituições públicas e privadas de ensino. As aulas estavam suspensas desde 13 de março, embora muitas instituições privadas já atuem com essa modalidade de ensino à distância.
Como já havia sido antecipado pelo chefe do Estado, o modelo de retomada irá ocorrer por etapas. Entre cada fase haverá um período de 15 dias que, segundo Leite, servirá para “analisar o sucesso da fase anterior”. As orientações anunciadas hoje fazem parte da “Etapa 1” do planejamento do Governo.
Um protocolo de saúde específico para o retorno das aulas está sendo organizado pelo governo do RS para entrar em vigor quando as aulas presenciais iniciarem. Conforme o Governador, elas retornam “mais adiante”, e a “Etapa 2” deverá ser anunciada no dia 15 de junho, com atividades a partir de 1º de julho. Na segunda etapa, deve retornar as atividades práticas existentes no ensino superior, como as atividades de laboratórios. Também voltam a ser presenciais o calendário acadêmico de pesquisas e estágios superiores.
As atividades que devem integrar a “Etapa 3” ainda não estão definidas. Entretanto, o Governo trabalha com alguns cenários possíveis. Um deles é retorno prioritário das aulas presenciais nas escolas de ensino infantil, outro seria o retorno do ensino infantil junto ao ensino fundamental.
A volta prioritária do ensino médio também não está descartada dos possíveis cenários, que serão definidos de acordo com a análise do controle da pandemia no Estado. Independente da escolha, Leite ressaltou que orienta que “as crianças permaneçam em casa”, caso possível, mesmo com o retorno da rede infantil de ensino. De acordo com o planejamento do governo, o retorno integral de todos os níveis de ensino deve ocorrer apenas no mês de setembro.
Para a tomada de decisão, o governo considerou a capacidade de autocuidado do educando, o uso de aulas não presenciais, o número de alunos por turma, os recursos financeiros necessários para a adoção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
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