O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve seus recursos negados pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), no processo do sítio de Atibaia, que integra a Operação Lava Jato. A condenação do petista foi mantida em 17 anos e um mês de prisão, em regime fechado. No processo, Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O julgamento ocorreu na quarta-feira, 6 de maio, no plenário virtual do TRF-4. A análise do caso começou na semana passada.
Nos documentos apresentados pela defesa do ex-presidente, a intenção buscava reverter aspectos da sentença proferida em novembro do ano passado. No entanto, os desembargadores mantiveram a decisão e também negaram o pedido preliminar da defesa de Lula, que buscava remarcar o julgamento para outra data, a fim de que o petista pudesse comparecer presencialmente.
Lula já foi condenado em segundo grau em dois processos da Lava Jato. Em Curitiba. O primeiro, em janeiro de 2018, quando a turma do TRF-4 condenou o ex-presidente a 12 anos de prisão, no processo do tríplex do Guarujá. Após julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no ano passado, Lula teve a sua pena reduzida para nove anos. Na primeira condenação, o político cumpriu parte da pena em regime fechado. Porém, um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre execução de pena antes do transito em julgado (quando o caso já não cabe recursos), possibilitou que Lula saísse da prisão e cumprisse o restante da pena em liberdade.
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