Nestes tempos de guerra contra um inimigo poderoso e invisível que nos faz reféns do nosso próprio medo, nada melhor que uma grande dose de precaução, bom senso e também de bom-humor para aliviar o estresse.
Aqui em casa, além do isolamento obrigatório e de cuidados triplicados no contato com a família, alimentação saudável e muita água, conto com meu anjo da guarda para minha proteção. Se bem que meu guardião Mihael só está presente na Terra, das dezessete e quarenta às dezoito horas, segundo a esotérica Mônica Bonfiglio.
Dá pra acreditar? Nem meia hora por dia de vigilância! Está certo que o serviço é de graça, mas um pouco de trabalho não mataria ninguém. De qualquer maneira, acho que vou aproveitar esse horário para as compras, se forem absolutamente necessárias e se não tiver ninguém disponível no momento.
Falando sério: se a gente não rir, a gente pira. É preciso arejar a cabeça, desintoxicar a mente, até para aumentar a imunidade. Nossos soldadinhos precisam se armar para combater o vírus “real”. Por isso vou fazer uma brincadeirinha com uma música da dupla Sandy/Júnior, em que os personagens são o Coronavírus e uma Idosa:
-Abre a porta, senhorinha!
-Eu não abro não/ Você quer minha caveira/ Não vai me pegar de bobeira/ Fica bem longe do meu pulmão.
-Abre a porta, senhorinha!/ Oh, Senhorinha, abre a porta e não reclama/ Mostra que tu és leviana/ Eu quero beijar tua mão.
-Eu não abro não! Não venha com treta/ Não mexa na maçaneta/ Que eu lavei com água e sabão.
-Abre a porta, senhorinha/ Já peguei tua vizinha/ Que gosta de multidão.
-Não abro não/ Não quero sua visita/ Saia daqui, maldita/ que eu como bem e tomo água de montão.
-Senhorinha, eu tô ficando nervoso/E quando eu fico nervoso/ Pego até o Ricardão/ Abre a porta, senhorinha!
-Eu não abro não!/ Vou me isolar/ Só uso celular/ Você quer me provocar/ Vai à PQTP!
-Ai que frio! Abre, senhorinha!
-Eu não abro não!