Suspeito de autoria do crime compareceu à delegacia, assumiu autoria e deu sua versão do ocorrido

Na tarde do dia 20, o suspeito de cometer o crime que matou o empresário Camilo Geremia, no dia 18, se apresentou de forma espontânea à Polícia Civil de Bento Gonçalves. Após o interrogatório, feito pelo Delegado Arthur Reguse, foi realizada uma coletiva de imprensa, para dar um panorama geral do que já foi apurado até o momento.

De acordo com Reguse, o suspeito relatou que há mais de dez anos mantinha uma forte relação de amizade com a vítima. Entretanto, no dia 7 de dezembro, em uma festa ocorrida em um sítio de Garibaldi, para comemorar os 50 anos do suspeito, aconteceu um fato envolvendo os familiares do suspeito e Camilo. O suspeito afirma que ficou transtornado com o ocorrido e que cometeu o crime por não estar sabendo lidar com a situação.

➤ A Polícia Civil afirma já sabe a autoria e motivação do assassinato do empresário Camilo Geremia, de 54 anos, em Bento Gonçalves, na quarta-feira, 18. Os detalhes do caso serão divulgados nesta coletiva de imprensa convocada pelo delegado Arthur Reguse. Acompanhe:

Publicado por Jornal Semanário em Sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Live da coletiva de imprensa

Dia do crime

O suspeito relatou para o delegado que no dia do crime estava retornando de Garibaldi, quando começou a receber ligações do Camilo. Em uma das que atendeu, a vítima teria dito que estava indo para a casa do suspeito para resolver a situação.  “Camilo foi até a casa do suspeito parou o veículo na frente da residência. O suspeito estava chegando em casa, parou na frente do carro da vítima, desceu e ao suspeitar de alguma movimentação do Camilo disparou cinco vezes. O primeiro tiro pegou no rosto. Camilo deitou no banco do carona. O segundo tiro pegou no vidro. O suspeito foi em direção ao carro da vítima e desferiu mais três tiros no tórax, sendo o terceiro fatal, levando a vítima a óbito”, relata Reguse.

Motivação

De acordo com o delegado, a motivação teria sido o fato ocorrido na festa, no começo de dezembro. Entretanto relatou que para não expor os familiares, não iria detalhar a situação e porque a investigação está sendo feita pela delegacia de Garibaldi.

Após o interrogatório, o suspeito foi liberado. “A princípio, como ele se apresentou espontaneamente, participou do interrogatório, não tenho elementos para fundamentar uma prisão preventiva antes de transitado e julgado a condenação”, afirma Reguse.