Desde o início de 2014, o muro da Escola Estadual de Ensino Fundamental General Bento Gonçalves da Silva está escorado com estacas e correndo o risco de desabar. A instituição, que já foi avaliada pela 16ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), ainda não recebeu nenhum parecer ou data prevista de início das obras. Além do muro, no local também há a precariedade da rede de energia elétrica e do telhado, que tem infiltrações.
Segundo o diretor da escola, Leonildo de Moura, a situação é crítica e o medo de acidentes é constante. “Nós vamos todo o dia para a escola com medo. Estamos tratando com duas situações muito perigosas: o muro pode cair a qualquer momento enquanto as crianças brincam no pátio e quando chove, com as infiltrações e a rede elétrica precária, um curto circuito também pode ocorrer”, relata. O perigo se expande para a calçada da rua Marechal Floriano Peixoto que pode ser atingida, caso haja o desabamento.
Moura conta que o prédio da instituição, construído há 60 anos, nunca recebeu reparos ou troca de fiação elétrica, fazendo com que o material esteja muito velho e gasto. O telhado também nunca foi trocado. “Já aconteceu um curto aqui na escola, o que nos deixou muito apreensivos. Não podemos arriscar a vida de ninguém”, coloca. Como precaução, quando chove, alunos e professores tomam cuidado com as goteiras e água que se infiltra, secando o local e evitando que entre em contato com a rede de energia. O diretor também diz que é impossível ligar muitos eletrodomésticos e eletroeletrônicos ao mesmo tempo.
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