2019 – Quem vai lembrar?

Estamos chegando ao fim de 2019, um ano que não deverá deixar saudades, até porque 2020 soa melhor, parece que tudo vai melhorar em 2020: Bolsonaro vai botar na “masmorra” se algum Ministro roubar; os “perdoados” pelo Supremo deverão voltar para a cadeia, certamente o Congresso vai se encarregar disso pois não é possível que quem, comprovadamente, roubou dinheiro do povo, fique solto após duas condenações, para usufruir dos bens roubados; 2020 será um ano eleitoral, significará renovações e também, quem sabe, Bento terá um Deputado seu; a Prefeitura terá um novo gestor – eu disse gestor; Fenavinho voltou no amargo 2019 e deverá florescer a partir de 2020; o Esportivo voltou para a primeira divisão e está bem estruturado na Montanha dos Vinhedos, que deveria se chamar Parque Esportivo Darcy Pozza, foi ele, sozinho, o responsável pela sua construção; o Centro da Indústria e Comércio terá nova Diretoria com o YOUNG POWER, vamos ver no que vai dar diante dos grandes desafios de sustentabilidade que se avizinham; no Governo do Estado, o menino prodígio está aprendendo a governar e esperando pela graça das ações dos homens para ajudá-lo; os professores deverão encontrar a paz em 2020 e compreender que a função pública deixou de ser atraente e, diante disso, é preciso tolerância, foi-se o tempo dos professores se traduzirem nos maiores compradores de joias, hoje se puderem contribuir para pagar 30% do que custa uma empregada doméstica tá bom, bom não tá mas, fazer o que?; em 2020 é imperativo que os bento gonçalvenses abracem mais qualidade de vida porque senão “a cobra vai fumar para o lado da classe política”, em 2020 os Vereadores têm que fazer mais pela nossa querida Bento, muito mais, ou “vão dançar”, eles sabem disso; em 2020………. (complete).

De onde virá a sustentabilidade?

Em 2020 virão os desafios de sustentabilidade: a FUNDAPARQUE precisará de três vezes mais eventos para sustentar seus custos, doce ilusão pensarmos em ter de volta o PARQUE PÚBLICO que tínhamos aí quando, num fim de semana, cheguei a contar 42 ônibus de turistas estacionados; o CIC construiu sua bela sede, até anos atrás morava, de favor, nos Pavilhões cujo gestor reclamava do não pagamento do aluguel, agora os custos operacionais triplicaram e, “trabalho pra que te quero”? Há que se dizer mais sobre o CIC, conduz a Expobento, a Fenavinho, é benfeitor do Esportivo, dá sustentabilidade ao CONSEPRO, ampara os interesses da classe empresarial, GENTE! Diria minha ex-vizinha, tem mais, diria eu, o CIC faz vezes de Entidade Assistencial, “DIO MADONA”, diria minha vizinha, “MÁ O CIC É A PREFEITURA”? Perguntaria ela, “não é, não gostaria de ser, mas também é”, diria eu. Me agradaria muito duas coisas: a primeira, que o Prefeito gastasse menos em promoções e bancasse 20% das despesas do custeio do Parque de Eventos e, com isso, condicionasse o surgimento de um Parque Público, com Parque Infantil, áreas de lazer, de prática de esportes, fluxo de turistas, museus, exposições, feiras do artesanato, exposições artísticas, sorveterias, restaurantes, lanchonetes, balanços, arvorismo. Neste particular vale dizer que Caxias inaugurou, recentemente, seu quinto parque público, em uma área de 14 hectares, cheia de atrações e dentro dos conceitos modernos. Em relação ao CIC queria que o Prefeito desapropriasse, por interesse social, aquele trecho de entrada da sede da entidade e, através de suas apaixonantes ideias de parceria público-privadas, calçasse aquela entrada que, do jeito que está, contraria todas as regras do bom senso.

Votos natalinos

FELIZ NATAL, meu caro leitor. E meus votos de que o ano de 2020 traga a continuidade do sabor de morar nesta bela e histórica cidade, mas que as famílias tenham também: melhor qualidade de vida; excelentes perspectivas de empregos para seus filhos e netos; saúde, discernimento, fôlego, sabedoria, para aquelas lideranças que atuam para mover a roda da economia e, especialmente, aquelas que atuam comunitariamente, que Deus traga para a sua mesa, na medida do possível, uma ceia de natal. Por quê? Porque em uma ceia de Natal, existe simbolismo religioso, existe compartilhamento, existe inovação, existe forma poética de servir o alimento, dádiva de Deus, de forma criativa e original; existem os abraços, a tolerância, o perdão, a submissão pela humildade e existe amor, muitas vezes implícito, não declarado, mas que traduz até num simples olhar. No Natal é preciso pensar em duas coisas: a primeira, que Deus compartilhou o pão com seus apóstolos, mas o fez de forma especial. A segunda que o espirito natalino torna próximas as pessoas que estão distantes e, abençoadas, as pessoas que estão próximas. Mas tem outra de superior importância, olhar no entorno, quantas pessoas não sabem sequer o significado do Natal, que não têm o que compartilhar, que não têm como fugir do sofrimento, que não têm perspectiva e que, resignadas, ficam submissas à vontade desses homens que tem o poder da transformação, mas não estão comprometidos com ela.

Recesso

Mais uma vez entro em recesso em razão de férias coletivas na empresa. Volto dia 11 de janeiro.