Os deputados estaduais querem debater os valores praticados para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Rio Grande do Sul. A criação de uma frente parlamentar para revisar os custos foi criada na quarta-feira, 3 de julho. Atualmente, os gaúchos precisam desembolsar R$ 1950 na realização dos procedimentos para a categoria A (motocicletas) e a B (carros) chegam a R$ 2.270.
Atualmente, o Rio Grande do Sul possui 269 Centros de Formação de Conudtores (CFC), que empregam pouco mais de 9,6 mil pessoas e oferecem mais de 40 serviços diferentes, atendendo, anualmente, mais de 1,1 milhão de pessoas. Considerada pelos parlamentares como uma proposta polêmica, a frente quer esclarecer como funciona o processo para a obtenção da CNH, bem como, apresentar à população gaúcha os reais custos. O proponente da frente parlamentar, deputado Capitão Macedo (PSL), diz que muitas informações precisam ser esclarecidas no processo. “A partir disso, poderemos construir coletivamente, por meio do diálogo, as melhores soluções”, declara. Ele argumentou ainda que a habilitação auxilia na empregabilidade e, por isso, tem um viés social.
Durante o lançamento dos trabalhos, o presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Rio Grande do Sul, Edson Luiz Cunha, acredita que a Frente Parlamentar se constituirá numa oportunidade para que a entidade mostre dados e apresente sua versão. “Queremos fazer essa discussão, que sempre foi considerada um tabu, de forma transparente, mostrando os dados e os serviços que prestamos”, afirma.