FESTIVAL DE CONFLITOS
Inegavelmente, o trânsito de Bento Gonçalves é sui generis. Sobram conflitos em muitos pontos da cidade, notadamente nas áreas mais centrais. E não só de veículos, pois pedestres também colaboram para os recrudescer. Comecemos com a rua Marechal Deodoro, em frente a Igreja de Santo Antônio. Veículos no mesmo sentido, nas duas vias, com semáforos abertos para ambos os lados, afunilam-se pouco antes do acesso para a rua Humaitá. Uns querem seguir na direção da Rodoviária; outros querem seguir até a rua Barão do Rio Branco; há quem queira acessar a travessa Moron ou descer a rua Humaitá. Coloquem pedestres no meio e teremos o caos, diariamente.

MAIS CONFLITOS
Rua Eugênio Valduga, cruzamento com a Góes Monteiro. Bem, ali reside um absurdo total. Quem sobe a Eugênio Valduga, dobra à esquerda, passando sobre os tachões e a faixa dupla que divide a pista da Góes Monteiro para acessar a rua Castelo Branco ou a Herny Hugo Dreher. Já que sobe a Góes Monteiro, dobra à esquerda para acessar a rua Eugenio Valduga, passando sobre os tachões e a faixa dupla, igualmente. É uma excrescência inacreditável que perdura há muito tempo.

E MAIS…
Rua Dr. Casagrande com a Olavo Bilac. É na saída/entrada da cidade onde se constata um conflito inaceitável. Quem sobe a Dr. Casagrande pode ir para a rua Visconde de São Gabriel, rua Osvaldo Aranha ou sair da cidade, exatamente como os que chegam da Olavo Bilac. Ali há um “deixa que eu vou”, “não, vai tu” e, normalmente, quem está atrás não vai na mesma direção que o da frente. Não raro, alguns “jênios” param no meio, esperando que alguém, “gentilmente”, lhe dê preferencia. Citei apenas três pontos, mas são muitos, muitos mais. E o que fazer para resolver esses conflitos? O óbvio-ululante, solenemente ignorado a décadas: ESTUDO VIÁRIO completo, realizado por QUEM ENTENDE do assunto.

E O QUE DIZER DE PEDESTRES?
Temos condutores de veículos que não respeitam pedestres? Sim, claro. Mas o que têm de pedestres que desrespeitam tudo é público e notório. Semáforos de pedestres são solenemente ignorados por muitos deles; atravessam ruas com faixas em passos de cágados, até falando ao celular; sempre acham que é “a vez deles de atravessar”, mesmo esteja no meio da quadra e o carro parado tem “o dever” de esperá-los até chegarem na esquina. No acesso de veículos no estacionamento do Shopping Bento, torres residencial e comercial chega a ser cômico: Três, quatro veículos parados para subir e sair, além de outros tantos esperando para acessar e os pedestres, mesmo os que estão na frente da Igreja, acham que “têm prioridade”. Bom senso é mosca branca por ali. Como se poderia tentar “educar” os “sem noção” disso tudo? Confesso que não sei.

EXPOBENTO E FENAVINHO
O público registrado superou 250 mil pessoas. Foi, sem dúvidas, uma conjunção de eventos plena de sucesso, não só pelo número de visitantes, mas pela grandiosidade dos eventos. O CIC/BG, promotor de ambos, conseguiu em tempo recorde organizar a Fenavinho, sepultada há mais de oito anos. Elton Paulo Gialdi, presidente do CIC; Diego Bertolini, diretor da Fenavinho e Rogério Capoani, diretor geral da Expobento merecem todo o reconhecimento dos bento-gonçalvenses pelo trabalho voluntário realizado, juntamente com suas diretorias, para levar a bom termo os eventos e, mais, coroá-los de sucesso. Parabéns a todos, inclusive ao Prefeito Guilherme Pasin pelo apoio concedido.

QUE “REFORMA” NOS ESPERA
Por tudo o que se tem visto, lido e ouvido, a tal de “reforma da previdência” será algo parecido com um “frankestein”, mas com reflexos danosos para a maioria dos brasileiros. Que a reforma é imperiosa, inadiável, absolutamente necessária, ninguém, de sã consciência e um mínimo de bom senso e conhecimento, têm dúvidas. Mas, obviamente, ela deveria começar pelos militares, passando pelo funcionalismo (União, Estados e Municípios) atingindo sobremaneira parlamentares e o judiciário. Depois de bem esclarecida nesses aspectos, viria a “reforma” para os mortais comuns, relés pagadores de impostos. Fora disso, estarão gestando um legítimo “frankestein” que deverá ser, também, “reformado” bem antes do que preveem. O povão não aceitará.

CUIDE ONDE PISA!
Não é só no trânsito que campeiam os “sem noção”. Há vários deles que cujos cães os levam para “passear” e não têm a educação, o respeito de recolher as fezes de seus cães. Por isso é que, não raro, se vê pessoas caminhando a arrastando os sapatos “premiados”. As calçadas e praças são, para os “sem noção”, as “toaletes” de seus cães. Afinal, quem são os “irracionais”?

ÚLTIMAS

Primeira: O jornal Correio do Povo do dia 26 de junho, páginas 4 e 5, apresenta interessante reportagem sobre os números da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul;

Segunda: Nesses números, vemos que, em maio, havia 13.945 soldados na ativa e 1.275 aposentados. Já no tocante aos coronéis, temos VINTE E CINCO na ativa e QUINHENTOS E CINCO aposentados. Interessante, não?

Terceira: Já em termos salariais, a média entre os soldados da ativa e aposentados é de R$ 6.237,96 e entre os coronéis é de R$ 34.543,99. A reportagem mostra, também, números da polícia civil, IGP e SUSEPE;

Quarta: As distorções entre ativos e aposentados são flagrantes. A reportagem do Correio do Povo compara o número de policiais e salários entre dezembro 2014 e maio de 2019. Vale a pena conferir;

Quinta: Dia 5 de julho, CIC/BG promove reunião-almoço com o tema: “Indústria Gaúcha em Movimento”. Serão quatro renomados palestrantes, falando sobre ações da FIERGS. Assuntos de amplo interesse empresarial, sem dúvidas. Informe-se e prestigie.

Sexta: Bolsonaro está com azar no tocante ao Ministério de Educação. Mais um ministro “sem noção” dá declarações ridículas;

Sétima: Agora Caxias do Sul, que faz a Festa da Uva, não quer mais pertencer à Região da Uva e Vinho, mas a Região das Hortensias. Hein?

Oitava: Brasil nas semifinais da Copa da América. Nenhuma surpresa. Surpresa será se conquistar o título, segundo pensamento de setores da imprensa.