Quando falamos sobre Revolução Farroupilha encontramos uma certa complexidade pelo fato de ser uma acontecimento de grande duração e de várias causas. As injustiças das quais o Estado passava, preocupava a população e principalmente os grandes latifundiários, que via suas riquezas serem tomadas pelo Império.

Foram 10 anos (1835- 1845) de lutas pelos direitos e pela própria independência provinciana do Rio Grande do Sul, período este que surgiram grandes nomes e personalidades políticas, como Bento Gonçalves da Silva, Giuseppe Garibaldi, Antonio de Sousa Neto, Ana Maria de Jesus Ribeiro (Anita Garibaldi). Davi Canabarro e demais personalidades.

Entre as causas do conflito, encontramos motivos sociais, políticos, econômicos, ideológicos e religiosos (inclusive, alguns historiadores constam que haviam causas ocultas, pelo fato de grande parte dos líderes rio-grandenses fazerem parte da maçonaria). Tudo isso acabou se desenvolvendo gradualmente, causando o conflito civil mais longo da história brasileira.

O tema dos festejos Farroupilhas deste ano, eleito no 63º Congresso Tradicionalista Gaúcho, é: “ Campeirismo gaúcho – E a sua Importância Social e Cultural . “ – O objetivo principal deste tema é o de resgatar a imagem e a essência do gaúcho do campo, no qual temos a pitoresca figura sul-riograndense.

Através de fandangos e tertúlias, revivemos e lotamos em evidência, com demonstrações artísticas, todo o papel desempenhado pelo gaúcho. É o mês em que se volta a atenção dos CTGs (Centro de Tradições Gaúchas) para buscarmos cada vez mais em nossas raízes, o orgulho de sermos do riogrande.

São momentos como esse que provam o verdadeiro sentimento de nativismo que brota no coração de cada gaúcho, temos sempre a sensação de termos nascido em uma terra diferenciada, de povo valente e garra, que alicerçou seu domínio, legando para todos nós uma identidade pura de amor à esta terra…

Que todos nós integrantes do povo gaúcho, possamos sempre ter mais motivos para amar nosso Estado e adota-lo como nossa pátria, entoando nosso Hino e nossos ideais aos quatro cantos do Brasil e a seguir servindo nossas façanhas de modelo a toda terra.

Colaboração – Texto de: Matheus C. Pelegrini, Acadêmico de História e Guri Farroupilha do Rio Grande do Sul, 2012/2013.