Emoção padrão Fifa

Poder assistir a uma partida da Copa do Mundo é algo inesquecível. Imagine poder participar do evento e entrar em campo ao lado dos jogadores. Quem teve esta sensação foi a jovem Johane Martins Boff, que entrou com a bandeira da Fifa no Estádio Beira-Rio na abertura do jogo Holanda e Austrália. Ela e o pai, Rubem José Boff, tiveram a oportunidade de acompanhar a partida no estádio e a menina ainda ganhou brindes de duas empresas multinacionais.

Johane participou de uma promoção e foi selecionada por uma empresa multinacional de eletrônicos para entrar em campo em um jogo da Copa do Mundo. Ela teve muita sorte e aproveitou muito bem o prêmio conquistado.

Empreendedores no esporte

Nestes dois anos que escrevo esta coluna, venho falando na necessidade das entidades e clubes esportivos voltarem seus olhos para a realização de projetos. Não canso de dizer a mesma coisa pois muitos profissionais estão perdendo a oportunidade de investir neste filão mercadológico. Mais do que nunca, aqui em Bento, precisamos de empreendedores na área do esporte. Captadores de recursos, pessoas criativas para a elaboração de projetos e especializadas em relacionamento, algo tão banal e batido, mas que é muito difícil de se encontrar hoje em dia. O esporte é uma fonte inesgotável de negócios, basta abrir os olhos.

Prefeitura dependência

Sou muito contrário ao repasse de recursos da prefeitura para clubes que não dão a sua contrapartida. Estes milhares de reais repassados poderiam ser investidos em projetos sociais, na formação de crianças e adolescentes. Querem dinheiro? Então ofereçam oportunidades e projetos coerentes para crianças carentes e o município poderia contribuir liberando recursos.

Isso precisa ser revisto com urgência para 2015. Entra ano e sai ano e várias agremiações recebem valores polpudos da prefeitura pelo simples motivo de estarem “divulgando o nome da cidade”. Todos sabemos que isso não significa muita coisa. Este tipo de discurso está superado. Ou então, daqui a pouco, vou abrir uma empresa para sair falando coisas boas de Bento e vou exigir dinheiro do poder público depois.

A prefeituradependência precisa acabar ou, pelo menos, ser moralizada. Clubes, entidades, etc… comecem a se organizar e a oferecer algo realmente condizente para retribuir o dinheiro que recebem. Obviamente que muitas já fazem um trabalho organizado e que a comunidade vê o retorno do investimento. Porém, ainda há muitos sanguessugas pendurados nas tetas do poder público. Muitos vão achar que é besteira, mas alguém parou para somar quanto dinheiro foi gasto sem que esses clubes tenham dado algum retorno?