Em contrapartida, funcionários ainda apresentam dificuldades
As aulas nas escolas estaduais de Bento Gonçalves iniciaram no dia 20 de fevereiro, com um cenário considerado longe do ideal devido à falta de professores em algumas disciplinas e funcionários em áreas especificas. Quase um mês depois, a situação mudou, mas ainda há falta de professores e funcionários em algumas escolas estaduais.
Logo nos primeiros dias do calendário escolar, a 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), confirmou que algumas escolas estavam sem professores para o início das atividades. O número chegava a 30 profissionais. As justificativas para a ausência foram várias: tradicionais exonerações, aposentadorias e doenças, as quais são imprevisíveis. Outro fator também foi o chamamento de profissionais para a rede municipal, que haviam prestado concurso público de difícil concorrência e mais viável, em termos de rentabilidade de carreira e salarial.
Na mesma ocasião, o coordenador da CRE, Leonir Olimpio Razador, informou que o prazo de contratações de novos professores e demais funcionários estava em andamento, e que em poucos dias o processo estaria consolidado. Esse processo ocorreu e desde então, o cenário apresentou mudanças significativas, ao menos no tange os profissionais de ensino. De acordo com a 16ªCRE, atualmente o déficit é de oito professores, sendo cinco em anos iniciais e três nas áreas de humanas.
Razador, explica que os profissionais já estão cientes e prontos para iniciarem os trabalhos, zerando assim o problema de ausência. “Estão selecionados e a secretaria estadual já tem esses nomes. Estamos apenas aguardando a autorização para início das atividades. Acredito que em no máximo 15 dias, tudo está solucionado”, planeja.
Em contrapartida, na parte de funcionários, a situação ainda apresenta dificuldades. “São 16 merendeiras e 10 serventes que ainda não conseguimos suprir a ausência. Mas isso, também, em 15 dias deve estar de acordo”, esclarece o coordenador.
Outras demandas das escolas, como secretários, supervisores e monitores para alunos com necessidades especiais também estão na pauta da coordenadoria. Porém, devido as várias exigências para os cargos, acabam se tornando vagas mais complexas de serem supridas. Porém, Razador garante que está se trabalhando para o atendimento.