Galeto Di Paollo
O autêntico, cordial, simpático, comunitário e competente líder empresarial do ramo da gastronomia Paulo Geremia, veio “vender”, para este que vos escreve a ideia de renovação que vai implantar no ano de comemoração dos 25 anos do empreendimento. Vai uniformizar o nome dos restaurantes, todos passarão a se chamar “GALETO DI PAOLO”, vai simplificar os cardápios e vai estabelecer eventos comemorativos em toda rede . Atento às transformações sociais e do mercado Paulo foi buscar, para auxilia-lo, a expert em marketing e relações públicas Daniela Goulart. Paralelamente, desenvolve e vai incrementar ainda mais sua indústria de alimentos, me foi prometida uma visita. Eu sempre acompanhei e festejei essa trajetória, gosto muito da forma de atendimento, do ambiente das casas DI PAOLO, tem nível internacional, e é fruto da conquista de líder de Bento com referência forte também em Santa Catarina e São Paulo. Na capital paulista uma fantástica segunda casa está em fase de construção da infraestrutura.
Registro
A cada liderança que se vai surge a pergunta: onde é que a história dos que forjaram Bento ficará registrada? Olhem o estado da casa em que morou o ex-Presidente Geisel preservado como memória histórica por ato do ex-prefeito Darcy Pozza e cheguem a uma conclusão sobre o descaso.
Negativismo
No dia seguinte em que lideranças locais tiravam foto ao lado do presidente Bolsonaro com a camisa do Esportivo, mais uma lavagem de roupa suja lá fora em torno da penhora da marca FENAVINHO. Como diria o Boris Cassoi “isto é uma vergonha”. Quando vamos parar de ser protagonistas negativos lá fora.
Despedida de Mafalda
Elite social bento-gonçalvense foi se despedir de Mafalda Michelon (irmã de Moysés, que também nos deixou, de Deolinda e de Tarcísio). Mafalda foi uma figura pública e política da maior notoriedade na história política e educacional de Bento. Foi vereadora pela Arena, hoje PP, pautando sua atuação com espírito de união, respeito e cordialidade. Seu sorriso amável será inesquecível pois foi marcante. Mafalda sentiu demais a morte do mano Moysés, que além de tudo o que fez ainda pacificou e cordializou a família. Quando tudo estava em paz e Bento festejava este bom momento se foram os dois do nosso convívio. Mafalda era casada com Armando Neis. Não tenho como deixar de vivenciar na memória o pai de Armando, Avelino , e seu supermercado Neis na Saldanha Marinho, nem tampouco minhas constantes visitas, quando guri, no Hotel Michelon, do seu Antonio, pai da Mafalda, que ficava na Ramiro onde é hoje o Edifício Ervalino Bozzeto. Naquela acanhada recepção eu marcava meu ponto de papo com aquela figura “incólume” como dizia sempre o imortal Onorino Marini. Me detenho a pensar o que se dirá no futuro sobre as lideranças de hoje? Que legado irão deixar para os jovens e para as crianças ? Matéria pensante.
Caxias e a Festa da Uva
A Festa da Uva de Caxias, embora presidida por uma mega empresária, parece não ter tido a ressonância pretendida. A Prefeitura tem a maior parte do capital da empresa, mas Prefeito e empresários não sintonizam. Com medo de que os produtos, questionou-se o selo de procedência, viessem a ocasionar danos a saúde pública o Prefeito Guerra havia vetado a venda de produtos derivados da agro-indústria. Houve um recuo na postura, no entanto, a festa foi considerada por agricultores como “a mais fraca de todas”. A ex Rainha Tatiane Frizzo, hoje Vereadora, criticou o preço elevado dos ingressos e os Vereadores caxienses falaram muito de deficiências na organização da festa. Já o Prefeito caxiense disse que esta Festa da Uva tornou-se autossustentável, feita sem recursos públicos, justificando a elevação dos ingressos, a suspensão da Olimpíada Colonial e a simplicidade dos desfiles alegóricos. É um novo estágio da festa, Gramado já superou esta fase, seu último Natal Luz – 33ª edição, teve um lucro de quase 8 milhões de reais, dinheiro que está no caixa “para ampliar e qualificar os próximos eventos” como a Páscoa em Gramado e a Festa da Colônia, inclusive. Evento realizado em Ijuí ou Erechim, não lembro onde, realizado em 2018, propiciou um lucro de 240 mil reais, que foram destinados a obras sociais da Municipalidade. Esse estágio ainda não se alcançou aqui, a ExpoBento dá lucro porque tem um aporte considerável do Poder Público, assim como a Fenavinho e o Esportivo. Se por um lado temos que festejar a unificações das ações e objetivos, empresários e Poder Público, por outro lado é imperativo que Expobento e Fenavinho sejam autossustentáveis, como é a tendência que se verifica. O repensar da EXPOBENTO, o resgate da FENAVINHO e a sustentabilidade da MOVELSUL e FIMMA, com a adequação necessária e onerosa dos pavilhões, são metas a serem objetivadas, no interesse público. Se o interesse político deve também ser levado em conta, deixa tudo como está que tá bom. Não estamos querendo demais para Bento?