Como forma de facilitar o acesso a medicamentos de primeira necessidade, o Ministério da Saúde atualizou a lista de medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde). A lista de 2017 conta com 869 itens.
A composição da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename 2017) segue orientação da Organização Mundial de Saúde. A lista divide os medicamentos em cinco categorias: básicos, estratégicos, especializados, insumos e hospitalar.
Entre os novos medicamentos está a inclusão do dolutegravir, como nova alternativa de tratamento da infecção pelo HIV. Para essa mesma condição foram excluídas apresentações de fosaprenavir e didanosina. Também foi excluída a apresentação termolábil do medicamento ritonavir, dado o fornecimento de uma apresentação termoestável do mesmo fármaco, que não exige o acondicionamento em geladeira.
Houve também a inclusão da rivastigmina, um adesivo transdérmico para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente grave no Alzheimer. Também foi incluído no rol de medicamentos o cloridrato de cinacalcete e paracalcitol, para pacientes com hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica. Houve também a inclusão da ceftriaxona para tratamento de sífilis e gonorreia resistentes à ciproflaxacina.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicou o registro do medicamento genérico acetato de abiraterona, que é utilizado no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração, em combinação com os medicamentos prednisona ou prednisolona. Até o momento não havia genéricos do medicamento acetato de abiraterona.
O medicamento já havia sido aprovado pela Anvisa para tratamento de câncer de pele e de pulmão. A extensão para os casos de câncer de bexiga foi feita após os resultados de estudos.