Para fazer alguma coisa sempre é melhor PLANEJAR. Mais vale um mau planejamento do que nenhum.
Quando mudamos a folhinha do calendário, sacando o mês de dezembro e mirando os “ensolarados” dias de janeiro, com certeza nossa mente planeja, automaticamente, dias melhores.
Dizem que é importante pedir alguma coisa e prometer outra: prometi assistir missa todos os domingos e pedi a graça de poder fazê-lo. É difícil mas, até agora, consegui, tanto a graça como manter o compromisso. No final do ano só resta agradecer.
Algumas pessoas almejam muito alto, coisas quase impossíveis: ganhar na MEGA SENA, ter na garagem o PORSCHE do Eike Batista sem ser juiz, viajar dando a volta ao mundo (chega-se ao mesmo lugar de onde se partiu) e tantas outras coisas mais.
Não precisa de muita coisa para ser feliz. É melhor pedir algo alcançável e tudo o que vier a mais será motivo para agradecer.
Também tenho pedido pela minha cidade, todos os meses, sempre quando viro a folhinha: dai-nos um trânsito menos engarrafado; cabecinhas mais responsáveis para os afoitos motoqueiros que andam a mil por aí; um pouquinho de investimento na infraestrutura de Bento para que o futuro não nos cobre pelo não feito; menos aumento na carga da vida, com custos menores para o básico como água, luz, saúde e segurança; e por aí vai.
Todos os meses sou surpreendido com a desgraça de mais um imposto, um novo aumento no custo de vida, um noticiário repleto de crimes, um desgoverno que decepciona e fico na esperança de virar a folhinha do fim de mês.
Já pensei em não virar a folhinha mas não adiante: o tempo passa.
Vou continuar com o meu propósito do início do ano e no momento da missa usar aqueles cinquenta minutos para dizer a Deus:
– “Obrigado pela graça de atender o que pedi!” (e Ele escuta!)
Você, amigo leitor, não desanime se o pedido foi muito maior do que o necessário. Esforce-se pela conquista. Se lembre, porém, de pedir um pouquinho mais para que Bento possa ser cada vez melhor. Vá que alguém ouça lá na Prefeitura.