Agradeço para a leitora que me encontrou no Canta Maria e informou estar enviando a “Crônica” para suas amigas de Porto Alegre. Agradeço ao Toninho e para a mãe do Fabiano (escritor) que estão guardando em arquivo todas as crônicas. Agradeço, finalmente, aos que tem incentivado continuarmos com este prazer de escrever, especialmente ao Loreno que gritou: – “Continue!!!”. Agradeço a você leitor que “GASTA” alguns momentos da quarta-feira para estar compartilhando comigo alguns pensamentos. MUITO OBRIGADO e …… continuaremos juntos.
Dos vícios
Escrevi sobre os vícios logo depois que encontrei o Lalo fumando e saboreando seu justo cigarrinho. Era na calçada, a céu aberto, e foi muito bem justificado por ele que tem lá suas razões.
Dias depois aparece a Marli no meu escritório, fiel apreciadora do cigarro, para comentar algo parecido com o que estava na crônica. Disse-me ela que encontrou a Doriana fumando na calçada.
– “Oi Marli! vem aqui fumar comigo e vamos colocar mais um preguinho no caixão”.
Viram! Não adianta: quem fuma, fuma e é difícil mudar. Vi um rapaz comprando seu maço de cigarro no Posto Bento e ele pediu:
– “Só não me dá um daqueles que tem a propaganda da impotência”.
É assim mesmo! As pessoas sabem que faz mal e “tão nem aí”.
O que precisam controlar, já que não vão parar mesmo, é do repositório da “bituca”, aquela ponta do filtro que sobra. Não dá para jogar por aí: é lixo. Tem fumantes que dê-lhe calcar a “bituca” nos vasos de flores pensando que é cinzeiro. Aquilo é vaso de flor, viu!
Tem outros que fumam no carro e pimba: atiram o toco de cigarro pela janela. Nem sei se os carros de hoje ainda possuem cinzeiro…
O fato é que a nova geração, essa moçada que vem por aí, já está mais para o chimarrão do que para o “refri”, mais para o papo do que para o cigarro, mais para a “tchurma” do que para os vícios.
Que bom!