Prestem atenção nas placas de limites de velocidade que estão entre Bento e São Vendelino. Não precisa mais do que este trecho.
Nem olhem outras placas de trânsito pois algumas delas estão escondidas pelo mato da estrada. Uma vergonha!
O que chama a atenção é a falta de placas e a má sinalização.
Quem sai de Bento vê uma placa de 50 km já na Polícia Rodoviária, que depois vira 60km e depois 50km e por aí vai. Isto na descida, onde estão as “curvas da morte”. No mesmo trecho, porém na subida daquelas mesmas curvas, a velocidade sinalizada é 60km. Tem trechos da rodovia onde a última placa sinalizadora aponta 60km mas todos sabem que o permitido é 80km.
Parece “pega ratão”. Isso mesmo, coisa forjada para pegar os distraídos. Melhor fabricarem carroças do que carros: vão devagar.
Andar a 50km e depois a 60km e depois a 50km novamente e tudo de novo, é um sofrimento. E lá estão os radares móveis, faturando.
Nós, os motoristas, nos acostumamos com o HORRÍVEL asfalto das rodovias gaúchas, como se fosse normal. Coisa nenhuma! Há descaso do governo. Não investe e culpa a velocidade dos carros pelos acidentes da “colcha de retalhos”. E o Estado, faturando.
Uma viagem entre Bento e o Aeroporto Salgado Filho agora é feita em 2 horas ou mais, conforme os horários de maior ou menor trânsito. Nas viagens noturnas, é melhor ter cuidado com assaltantes em bicicletas pois elas podem andar até mais velozes do que os carros. Se correr a multa pega e se parar, danou-se.
O pior é que esta viagem provoca sono e cansaço e, com a precariedade das estradas, dê-lhe acidente. E tome multa.
Perguntei para o Robson sobre as viagens de sua frota de carros executivos entre Bento e Porto Alegre e lascou a resposta:
– “Do jeito que está, três marchas: devagar, devagarinho e parado!”.
Que o Sartori não nos seja indiferente, amém!