A máquina da economia parou e precisa se movimentar. Tem muita gente desempregada e gera uma péssima expectativa para os que estão trabalhando. Tem muita gente parada em razão de férias coletivas programadas pelas empresas sem pedidos. Quem está sustentando as atividades econômicas, os geradores de riqueza e de trabalho, estão cansados e amargando prejuízos.
Tudo isto é comparável a um brinquedo infantil que fazíamos com as peças de um dominó, colocadas uma após a outra, bem rentes, e ao cair uma todas as demais caiam também. Tem gente grande brincando com isto, só que utilizando peças maiores: PETROBRÁS, VALE DO RIO DOCE, INDÚSTRIAS, EMPREITEIRAS, TRANSPORTADORAS e por aí vai. Cada “peça” que cai arrasta outras na queda.
Recomeçar o jogo é estrago grande demais. O melhor é estancar a queda das “peças” e com apenas um gesto é possível fazê-lo.
No jogo de dominó, retira-se umas três pedrinhas de forma que a queda das últimas não atinja as demais que ainda estão em pé. Este gesto é uma tomada de decisão de quem está brincando: aqui parei a brincadeira, e pronto.
Na economia, o gesto deve partir de quem nos governa, com um exemplo claro de que existe uma tomada de decisão positiva e que tudo retorne ao estágio de CREDIBILIDADE.
Se não houver crença na recuperação da economia nos consumiremos pouco, o mercado esmorece e a indústria padece, num movimento contínuo de queda dos “dominós”.
É a crença no futuro, a estabilidade econômica, o pleno emprego, a confiança nas instituições e a produtividade do cidadão que segurará em pé os “dominós” brasileiros. Não podemos fazer disto um joguinho, um capricho qualquer, e acreditar que tudo se resolverá sozinho. Não funciona assim. Todos somos parte do problema e fazemos parte da solução.
O fato é que a política, que se serve da riqueza, tem cantado de galo e pouco está ligando para o capital e o trabalho e, assim, mata a galinha dos ovos de ouro, justamente quem trabalha e produz.
E por falar em GALO, acorda Brasil que o carnaval terminou!