Uma iniciativa esportiva que nasceu em Pinto Bandeira vem se consolidando como uma das mais importantes ferramentas de transformação social da região. Fundada por Ronaldo Royal Henrique, conhecido carinhosamente apenas como Royal, a ONG Vivendo Esporte tem feito principalmente do voleibol uma ponte para o desenvolvimento pessoal, social e educacional de dezenas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Nova Roma, Bento Gonçalves e Jaquirana. As atividades também se expandiram para São Paulo, nas cidades de Sorocaba, Tatuí, Salto de Pirapora, Votorantim, São Roque, Alumínio e Mairinque. Atualmente a ONG atende 2500 crianças.

Esporte como caminho de superação
A principal frente de atuação da ONG são as atividades esportivas no contraturno escolar, com foco no voleibol. Mais do que ensinar fundamentos do esporte, o objetivo é estimular a coordenação motora, o desempenho físico e o desenvolvimento de valores como disciplina, trabalho em equipe e superação.
“A instituição foi fundada com o objetivo de promover a transformação social por meio do esporte, atendendo crianças e adolescentes, sendo a grande a maioria, em situação de vulnerabilidade social. A identificação das necessidades ocorre através do entendimento das carências locais e da busca por oferecer oportunidades de desenvolvimento pessoal e social”, afirma Royal.

Entendimento das necessidades locais
A atuação da entidade é pautada por um olhar atento às carências da comunidade. Desde sua fundação, a Vivendo Esporte busca compreender de perto os desafios enfrentados por crianças e adolescentes da região. “A ONG acompanha o desenvolvimento dos participantes, observando melhorias na coordenação motora, habilidades esportivas e valores como respeito e cooperação. Além disso, casos de sucesso, como o de jovens que avançam para equipes de alto rendimento, são indicadores positivos do impacto das nossas ações”, destaca o fundador.
Os beneficiários são selecionados com base na vulnerabilidade social e no interesse genuíno pela participação nas atividades. A prioridade é para jovens das comunidades atendidas, e a entrada nos projetos depende também da disponibilidade de vagas.

Desafios constantes, mas enfrentados com garra
Manter as atividades em funcionamento não é tarefa fácil. A entidade enfrenta dificuldades comuns ao terceiro setor, como a captação de recursos, a busca por parcerias e a instabilidade econômica. “A ONG precisa se adaptar a cenários adversos, como crises econômicas, mudanças nas políticas de incentivo ao esporte e restrições orçamentárias, que podem impactar o financiamento e a manutenção das atividades”, relata Royal.
Parcerias e transparência: pilares da sustentabilidade
Para seguir crescendo, a Vivendo Esporte aposta em parcerias com empresas e instituições, utilizando leis de incentivo ao esporte e ao Fundo Social Sicredi para a obtenção de recursos.
A transparência é um compromisso: o site oficial da ONG reúne todos os documentos públicos. “A instituição mantém uma seção de transparência em seu site oficial, onde disponibiliza certificados, convênios, contratos, estatutos, atas, editais e informações financeiras, assegurando a prestação de contas e a transparência na gestão dos recursos” destaca o fundador.

Planos para o futuro
O sonho de Royal e de todos os envolvidos na ONG é expandir. A meta é alcançar mais localidades e ampliar o número de beneficiários, sempre mantendo a essência do projeto: usar o esporte como um agente de transformação social. “Buscando sempre promover a transformação social por meio do esporte e alcançar um número maior de crianças e adolescentes”, conclui Royal.