É difícil transitar entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa sem ser premiado com uma multa de trânsito. Até não sou contra a multa merecida para quem desrespeita a Lei.
A Lei foi feita para ser cumprida mas, convenhamos, ela tem certos “pega ratão” que ao invés de arrumar a casa apenas complicam. Quem fiscaliza a Lei, aplica o preceito, cumprindo sua obrigação.
Entre Bento e Barbosa são 4 velocidades máximas que se alternam no trecho: 40, 50, 60 e 80 quilômetros por hora. São tantas as velocidades que o motorista deve ficar cuidando mais das placas do que do trânsito.
Piora o problema quando, na moita, se esconde o “homem do radar” para flagrar os distraídos.
Para viajar entre Bento e Porto Alegre, míseros 120 km de distância, o tempo de viagem que era de uma hora e trinta minutos passou para duas horas. O trânsito intenso e as baixas velocidades permitidas arrastam longas filas de veículos.
É necessário revisar as velocidades ou oferecer carroças nas revendedoras de carros.
Para não parecer “pega ratão”, coloquem uma única velocidade entre Bento e Carlos Barbosa e economizem em placas colocando uma única: “entre Carlos Barbosa e Garibaldi a velocidade máxima é de 55,7 quilômetros por hora” ou, simplificando: 60.
Até 60 km/h o trânsito é lento e as bicicletas andarão na mesma velocidade que os caminhões. Multem os que andam acima disto e estudem para tirar da estrada aqueles “domingueiros” que se arrastam nas rodovias.
Estamos ATRAVANCANDO O PROGRESSO, complicando o trânsito e inchando os insaciáveis cofres do Estado com arrecadação, tudo isto em nome de uma segurança da época da nona, quando os calhambeques circulavam por aí.
Devagar, devagarinho e parado eram as três marchas dos veículos.
Cuidado para não pegar no sono ao trafegar em tão baixa velocidade e, estando bem acordados, poderão ver e cumprimentar os homens do radar. Assim não terão surpresas com
notificações.