DIVULGAÇÃO E MARKETING
Há uma diferença básica entre divulgação e marketing. Tem líderes, e/ou políticos, que fazem os dois, outros que só divulgam e outros que só fazem marketing pois não tem nada para divulgar. Um exemplo de político que, como deputado, faz excelente divulgação do seu trabalho, e até de seu não trabalho, mas, acompanhamento, e, também marketing, é o Deputado Pasin. A julgar pelas suas eventuais e profundas olheiras, deduzo que ele passe a noite bolando de como é que vai projetar, no dia seguinte, o resultado do seu trabalho. E, está se dando muito bem. É um exemplo da conjugação, divulgação e marketing. Nas minhas observações comunitárias eu lamento que certas lideranças, realizadoras em suas empresas e de personalidade marcante, não se preocupem com o marketing que seria educacional aos jovens e até as crianças que já nascem “sabendo tudo”. Depois da exposição do Prefeito aos empresários no CIC, eu sugeri ao Prefeito, “vá para dentro das universidades, das escolas do segundo grau e faça essa palestra aos estudantes e projete pessoalmente à comunidade , o que o Senhor está fazendo de prioritário e fundamental, esse positivismo precisa motivar os jovens que também tem que compreender o verdadeiro sentido e valor da gestão pública. Ao meu ver o prefeito divulga, mas não faz, adequadamente, o marketing de sua gestão. Se bem feito e honesto, o marketing é também educacional. Tenham em mente que os jovens, precisam saber de como o município é administrado; de como se conduzem, de forma exemplar os geradores de riqueza; e precisam se inspirar nos bons exemplos. Ficamos falando na renovação das lideranças mas, pouco fazemos para que isso ocorra porque não as inspiramos adequadamente.
O AVIÃO DO GOVERNADOR
Vazou no, ou divulgou o, PALÁCIO PIRATINI, que o governador estaria propenso a comprar um desses jatos executivos que qualquer cantor sertanejo e jogador de futebol “merrequinha” tem. Com a contestação, de forma até agressiva, o Governador entrou no “inferno zodiacal” e, apavorado e abatido, veio a público explicar porque compraria e o que faria com o tal do avião.
Achei o governador convincente, convicção também sustentada no fato de que o avião chegaria após o seu mandato com o que deduzi que não foi um deslize e sim uma convicção de necessidade do estado e seus objetivos. Bem, o Governador explicou e, no final, simplesmente anunciou que não vai mais comprar o avião, “até mesmo porque não seria eu que iria usá-lo”, disse. Pronto, acabou, ninguém fala mais do assunto, não é patético?
O FUNCIONALISMO PÚBLICO
Vamos combinar, esses dissídios enchem, de certa forma, o trabalhador de penduricalhos, quando, o que ele precisa mais nos dias de hoje, é de salário e não benesses. O funcionalismo público municipal é cheio de benesses que o trabalhador de empresas não tem. Porque isso? Porque decorreu de negociações entre o sindicato e os prefeitos. Quando eu fui candidato a prefeito espalharam que, se eleito, “eu iria acabar com os benefícios e demitiria” por eu entender que “havia muita gente preguiçosa” no funcionalismo público. Boato na época, fake news hoje. Mas, se eleito, que eu faria o pessoal trabalhar mais faria, se houvessem “folgados”. Alias, como Secretário de Governo eu coloquei três funcionárias em disponibilidade, quer dizer, “vocês não precisam vir trabalhar, fiquem em casa” porque no trabalho não trabalhavam e davam mau exemplo. Cheguei até a ceder uma para o Esportivo, me devolveram a funcionária 60 dias depois. Todos os meses eu mandava o motorista do prefeito pagar o salário em casa, nem para receber o salário eu admitia a presença delas na Prefeitura. Funcionou muito bem. Sobre o funcionalismo registro ainda que quando Darcy Pozza era Prefeito eu o visitava semanalmente. Um dia, eu passei os olhos no balancete que ele recebia, diariamente. Fiz a observação, “Darcy tu está colocando aqui, como dinheiro da prefeitura, o deposito para o fundo de aposentadoria”. Ele pegou a folha, olhou e disse “mas é dinheiro da prefeitura”! E eu disse, “não é não, então sendo assim, esse teu caixa é negativo”. Ai ele retrucou: “então quero te dizer uma coisa, um dia a prefeitura vai fechar, não vai ter mais dinheiro para pagar essas aposentadorias integrais, cada vez vai ter mais gente aposentada”. O diálogo foi desse teor. Muitos anos depois, ponham anos nisso, vem o Prefeito Diogo cortar alguns benefícios do funcionalismo sustentando que “a prefeitura não pode suportar tamanho encargo”. “Cortou de leve”, eu diria, mas, para os futuros funcionários concursados os cortes de benesses foram grandes, alinhando o funcionalismo futuro a condição dos funcionários de empresas privadas, o que me parece correta. Me enviaram uma lista de 74 funcionários concursados que estariam se recusando a assumir os cargos, 37 na educação, 19 na saúde, outros 18 não sei aonde. O sindicato comprou a briga, mas é lei, assumem se quiserem, é o emprego e condições salariais que a prefeitura oferece, ninguém é obrigado a nada. Porque o Sindicato comprou essa briga, defendendo funcionários que ainda não são funcionários? Difícil de entender. Acho justo, e legítimo, que o sindicato lute pela volta dos direitos que, por lei, foram suprimidos pela Câmara através de Projeto de Lei enviado pelo Prefeito. A luta continua e o tumulto também, não acredito que o Sindicato vá parar de lutar como não acredito que o Prefeito vá voltar atrás na sustentabilidade de seu argumento “a Prefeitura tem que ser uma empresa viável, não vou entregar para meu sucessor uma Municipalidade deficitária”.
SOCOROOOOOOOOOOOOO!
Por favor, me acudam, não aguento mais. Abro uma porta, entro numa casa, estou no supermercado, falo com uma pessoa do povo, ou uma liderança, e vem a pergunta: “quem vai ser o próximo prefeito de Bento?” “Vou a um confessionário e o Padre logo vem com essa: “tu que sabe tudo”, e eu logo retruco “não sei nada Padre só sei um pouco do DEMO porque tenho medo dele, quem sabe das coisas é o Senhor que está bem melhor com Deus do que eu”. “Tá que seja, mas, me diz, quem vai ser o próximo prefeito de Bento?” Pelo amor de Deus Padre, vamos fazer o seguinte, o Senhor me diz quem vai ser o próximo Papa e eu lhe digo quem vai ser o próximo prefeito”. Resposta do Padre: “quais são os teus pecados mesmo?”. Bem, presumo que o interesse do Padre em saber reside no fato de saber se o próximo prefeito vai ser solicito em contribuir com a Festa de Santo Antônio, porque a era dos Padres que mandavam em Bento, mais do que o prefeito (Mascarello – Manica), já vai longe. Esse interesse em querer saber quem será o sucessor do Diogo, que nem completou dois anos do mandato de reeleito, só pode decorrer da constatação de que, lá fora, na Câmara Federal; na beira do mar em Xangrilá; no pátio da UNIVATES, em Lageado; no entorno do Palácio Piratini e na Assembleia, se ouve da conceituação elevada do nosso Prefeito e de que sua candidatura a Deputado Federal é tida como certa. Bem, aqui na aldeia a indagação mais adequada e pertinente seria: será o prefeito mesmo candidato deixando os dois últimos anos de sua gestão ao Vice Amarildo, ou, completará o mandato ficando, depois, talvez, dois anos no “limbo” politico? Seguirá o Prefeito a filosofia populesca e gauchesca, que meu avô vivia citando, “CAVALO ENCILHADO TEM QUE MONTAR?” Vai depender, vai depender, vai depender do cavalo aparecer?
TÔ DE SACO CHEIO
Tô me aculturando de “cultura inútil”. Ouço um podcast, um programa humorístico, uma transmissão de futebol, um programa de entrevistas, o sexo é desnudo, o nome mais bonito é fdp, os entrevistados de maior sucesso são as garotas de programa de São Paulo, que faturam 14 mil por programa de 40 minutos. Tudo isso na televisão e nas redes sociais. Como impedir que as crianças assistam isso se estão sempre com aquele benedeto celular nas mãos até em mesas de restaurantes e, agora, impedidos de usarem na sala de aula, partem para cima dos professores que nada mais fazem senão aplicar a Lei? Tô de saco cheio também com essas pesquisas eleitorais “fora de época”, que contribuem para tumultuar o ambiente politico, conduzindo a negociatas e tomadas de posições contrárias ao interesse da população? Quero um clima de governabilidade, que nos conduza a julgar o Presidente e os Prefeitos pelo resultado do trabalho ao final da gestão, pelos debates, pelo plano de governo. Precisamos encarar as coisas de forma democrática, mesmo não sendo tão democráticas, não podemos combater o mal pelo mal. O Brasil está mergulhado em controvérsias de toda ordem. Que coisa lamentável a postura do Congresso! Que patéticas as falas do Presidente e do ex Presidente! Quanto lamento em torno da postura da imprensa e das redes sociais! Quanto semear de ilusões ao povo brasileiro! Quanta corrupção! Quanta despreocupação, “criminosa”, em relação ao futuro de nossas crianças! Quanto desalento na cabeça de nossos jovens! Quanta descrença em relação as instituições religiosas, com abalo a nossa fé! Quanta criminalidade impune! Quanto descaso ao futuro da sociedade brasileira! Estou dando uma de “soldadinho do passo certo”? Não, “é só olhar e ver”. Quem quer ser empresário? Quem quer…………..? A última pergunta é sua.