CLARO QUE NÃO! IMAGINE!
Esta semana ficou escancarado o processo usado pelo tal de “mercado”. Mas, o atual presidente do Banco Central e o próximo (pelo jeito, muito “próximos”) afirmaram, categoricamente, que “não houve um ataque especulativo” na cotação do dólar. Ora, ora, claro que não! A variação de R$ 0,15 centavos, em menos de DUAS HORAS, é a prova de que “não houve ataques especulativos”. O Banco Central, SABENDO que, mesmo fazendo leilão de BILHÕES de dólares (da Reserva Cambial brasileira) no dia anterior não surtiu qualquer efeito na “cotação”, efetuou mais DOIS LEILÕES no dia seguinte. Tóóóiiimmm!!!
“MERCADO BONZINHO”
Quem acompanha essas “coisinhas do mercado” deve ter visto que, de R$ 6,30, o dólar caiu para R$ 6,12, o que significa R$ 180.000,00 para cada UM milhão de dólares. Pouca coisa para se ganhar em minutos, né? ESPECULAÇÃO na cotação? IMAGINEM! Foi tudo “normal”. Os “riquinhos” que comandam o “mercado” em todo o mundo seriam INCAPAZES de fazer uma coisa dessas, né? Enquanto isso, nossos “mui leais e valorosos parlamentares, legítimos representantes do povo e que lutam muito para o nosso bem estar”, amorcegavam a votação da Reforma Tributária e o Pacote Fiscal, esperando a liberação, por parte do Governo, dos BILHÕES DAS EMENDAS PARLAMENTARES. Isso não motivou especulação do “mercado”, claro, pois o “mercado é muito bonzinho”.
OS “VIGILANTES” …
E, certamente, ao mesmo tempo em que o “mercado agia normalmente”, os “vigilantes” da economia, economistas “isentos de comprometimentos político-partidários”, faziam e fazem afirmações, no mínimo, desrespeitosas para com a inteligência das pessoas. Jamais, em tempo algum, um governo foi tão atacado, não pelo “mercado” apenas, mas também pelo parlamento. Os BILHÕES que eles comandam, até mesmo sem a menor transparência, estão fazendo muita falta no Orçamento da União e no equilíbrio das contas públicas. Mas, os “economistas isentos” comentam essas “coisinhas”? Pensem nisso…e… bem, deixem pra lá!
E POR FALAR EM “CORTES” …
Agora ficou beeeemmmm mais claro o que motivou toda a ronha contra o tal de “pacote fiscal” do Governo. O “corte de gastos” que afetaria algumas categorias ligadas aos órgãos públicos – militares, por exemplo – ficaram no “vamos ver depois”. Já o que afetou, diretamente, na carne e nos ossos dos ‘menos favorecidos”, como os critérios para aumento do salário mínimo, por exemplo, passou direto nas votações. Limitar salários nababescos e inconstitucionais, penduricalhos, aposentadorias “compulsórias” remuneradas e pensões para “viúvas de marido vivo”, bem como pensões para “filhas solteiras vovós”, etc., ficou para…bem, isso veremos DEPOIS.
E O RESTO?
Mas, raramente ou nada se falou no Governo ou no Congresso sobre SONEGAÇÃO DE IMPOSTOS. A sonegação subtrai dos cofres públicos mais de SEISCENTOS BILHÕES anualmente. Já a dívida pública, originada pelos juros da TAXA SELIC, ultrapassa 800 BILHÕES anuais. O incrível é que a CADA 1% de aumento na TAXA DE JUROS SELIC representa MAIS DE 40 BILHÕES DE REAIS por ano que o povo brasileiro deve pagar de JUROS da dívida pública. Quando Bolsonaro assumiu, a SELIC estava em 6,5% a.a.; em janeiro de 2021, estava em 2,1% a.a.; em janeiro de 2022, chegou a 9,25% a.a.; em janeiro de 2023, Bolsonaro transferiu a Lula a SELIC de 13,75% a.a. e Lula reclamava do presidente do Banco Central.
E AGORA?
Em janeiro de 2024, era 11,75% e Lula reclamava do presidente do Banco Central. Agora está em 12,25%, com “ameaça” do Banco Central em aumentar mais 2% até março, Lula silencia e, por incrível que pareça, setores empresariais também permanecem em silêncio ensurdecedor. Todos querem porque querem REDUÇÃO DE GASTOS PÚBLICOS, mas ficam mudos diante de um gasto do tamanho provocado pela SELIC? E mais silentes ainda no tocante à sonegação de mais de 650 BILHÕES anuais? E nem é bom falar em “desonerações”, “isenções”, etc., que subtraem dos cofres públicos mais BILHÕES de reais, sem que qualquer benefício seja usufruído pela população. E agora? Bem, nós, povo, sempre teremos a opção de REZAR, não? Então, Oremos!
QUE SHOW!!
Governo do Estado anuncia privataria de mais SEIS rodovias, nas quais serão instalados VINTE E QUATRO postos de cobrança de PEDÁGIOS no sistema FREE FLOW. Com esse sistema “extraem” o valor do pedágio sem precisar de anestesia. Pouco bom? A propósito, quando se começará a falar em privatizar prefeituras, Estados e a União?
Últimas
Primeira: Afinal, quem fiscaliza estacionamentos e caixas de mercados, pontos em que, obrigatoriamente, devem ser destinados a idosos e deficientes físicos?
Segunda: O conflito no trânsito na rua Marechal Deodoro, entre a Júlio de Castilhos e a Assis Brasil/Humaitá, segue sem que NINGUÉM tome qualquer providência. Será que as “autoridades competentes” não passam por ali e, por isso, não enxergam o caos existente?
Terceira: : E quando colocarão uma cerca na rua Saldanha Marinho, esquina com a Mário Mônaco? Pedestres atravessam “moda diabo” a Saldanha Marinho, lado esquerdo dos motoristas que a acessam precisando olhar para a direita, no local SEM FAIXA. Uma cerca, como há em outras esquinas, impediria a travessia cheia de riscos;
Quarta: Se ainda há alguém com dúvidas quanto ao Golpe que estava sendo gestado em 2022, envolvendo militares e civis, poderá tirá-las lendo a edição do dia 27 de novembro da Revista ISTOÉ. Uma ampla reportagem está ali, para quem quiser ler. Mas, claro, há outras formas de saber e uma delas é procurar o Relatório da Polícia Federal;
Quinta: Tivemos, no Brasil, o Golpe de 1964, onde militares e alguns civis se uniram e nos impuseram um ditatura. Depois, estranhamente, foi aceita uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, algo bem diferente a Argentina e Chile, por exemplo, onde os torturadores foram condenados e presos. Por que será que, no Brasil, foi diferente, hein?
Sexta: Hospital Tacchini firmou convênio com o Governo do Estado, no programa Avançar Mais. A destinação de 2 milhões e 300 mil reais do governo serão somados aos 330 mil do Hospital, possibilitando a reforma e ampliação da UTI Pediátrica. A região toda, abrangida pelo Tacchini como referência, agradece!
Sétima: O ano de 2024 terminará como tantos outros, com altos e baixos para todos nós. Esta Coluna retornará em janeiro, esperando poder comentar boas notícias, abrangendo futebol, política, economia, etc. Agora, desejo que todos tenham um ótimo Natal, pleno de paz e amor em família e que 2025 comece renovando esperanças de dias cada vez melhores;
Oitava: E, sim, amigos gremistas, que tenhamos um Grêmio à altura de sua grandeza. Feliz Natal e ótimo Ano Novo a gremistas e colorados.