Com o lema ‘MAKE AMERICA GREAT AGAIN” ( faça/faremos a América grande novamente), o candidato republicano Donald Trump venceu as eleições nos Estados Unidos com ampla margem.

Representante da “direita”, ganhou o páreo na grande maioria dos estados americanos além de ganhar nos 7 estados considerados pêndulo ( que, normalmente, variam os votos entre direita e esquerda em diferentes eleições).

Apesar das pesquisas eleitorais (todas, ou quase todas) apontarem empate entre Trump e Kamala, o que se viu foi uma considerável vitória liberal, por 312 votos contra 226.

Apesar de grande parte da mídia “mainstream” (mídias grandes, dos canais tradicionais como televisão), como grande parte da vezes fazem, colocar rótulos no candidato vencedor e querer já definir que eles é que tem razão, isso não funcionou para o povo americano.

Rótulos como fascita, esquisito, isolacionista, ditador, autoritário, condenado, detonador de funcionários públicos por defender a redução do tamanho do estado na economia e demissão de grande parte do funcionalismo, unilateral ( por só pensar nos EUA ), protecionista, contrário da agenda woke, contra a agenda do clima, entre outros que a grande imprensa sempre pautou e disseminou ao mundo, o povo soberano do país não aceitou e elegeu a pauta mais liberal como rumo econômico.

Nosso presidente, como já fez em várias ocasiões, expôs sua predileção para a candidata perdedora uma semana antes da data final da eleição. Fez essa opção sem ser perguntado diretamente, como fez sua opção no conflito Israel X Hamas, Rússia X Ucrânia, aceitando ditaduras no BRICS, inclinando sua opção pela esquerda na Argentina contrariamente a Milei e apoio que já faz há mais de 20 anos pela ditatura na Venezuela, antes com Chaves, agora com Maduro.

Lula colocou sua opção ideológica à frente dos interesses do país. Outros também já fizeram isso mas, agora, que Trump venceu, nosso Brasil poderá sofrer algum tipo de retaliação por opiniões do maior mandatário que não precisavam ter sido ditas.

A grande imprensa, cá como lá, quer rotular pessoas que são contra seus interesses. Lá, não como cá, porém, há muitas televisões, muitos meios de comunicação que, sozinhos, não conseguem influenciar diretamente todo o povo. Além de mídias sociais mais amplas.

A direita venceu.

O Brasil perdeu o bonde da história com os 7% de queda no PIB do último governo Dilma e pela visão populista de não entrar no acordo de livre comércio no começo dos anos 2000 da ALCA ( Área de Livre Comércio das Américas). Perdeu o bonde do crescimento quando ainda muitos de seus governantes não entenderam que a dívida pública fora de controle, como parece estar no Brasil, gera juros altos e queda no crescimento de médio prazo.

Optar agora por China, Irã e Venezuela pode ser um erro que futuras gerações terão que enfrentar seus efeitos.

O povo e as empresas é que ficaram com o ônus de ter que se esforçar muito mais para contornar esses “desastres diplomáticos”. Só o tempo dirá.

Pense nisso e sucesso.