* Juarez José Piva

Sempre é uma pessoa com coragem, audácia e vontade de fazer algo de novo ou de simplesmente ter o seu próprio negócio.

Com as mudanças constantes e cada vez mais rápidas estão nos cobrando um novo direcionamento em todos os ambientes.

Cada dia aparecem novos termos, tecnologias, práticas complexas, novos modelos, mudanças climáticas, sempre nos trazendo novos desafios.

E nós empreendedores precisamos saber e conhecer tudo isso.

Quero simplesmente trazer uma reflexão onde será necessário fazermos uma mudança radical.
Estou falando em inovação disruptiva.

Não me refiro a produtos, nem modelo de negócios do tipo Airbnb, aplicativos de mobilidade ou serviços como Netflix. Nem de deixarmos a ética, respeito, criatividade. Menos ainda os ensinamentos que recebemos de nossos pais e avós, que nos deixaram um legado e uma excelente estrutura de seres humanos.

Estou falando de nós, de nossos modelos, como chegamos até aqui, e se isso vai dar continuidade nos negócios como tratamos e conhecemos até hoje.

Convido a pensar em fazer a “destruição criativa”, conceito desenvolvido pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1939, para explicar os ciclos de negócios.

O que vemos hoje é que a “destruição criativa”, teoria que explica que as transformações estão em constante evolução causando mudanças na economia, é mais que atual. Precisamos nos concentrar a aprender, fazer contatos, mudar a nossa forma de agir,

Eu entendo que isso não é fácil pois sempre fizemos assim.

Sinto que desta forma não iremos muito longe.

A velocidade das mudanças que está sendo incorporado as nossas vidas acende um sinal de alerta. Temos a inteligência artificial que vem quebrando paradigmas em todos os ambientes, a indústria 4.0 e já a indústria 5.0, sem estarmos preparados para tudo isso.

Convido a cada um de nós a fazermos uma “destruição criativa”, e tenho certeza de que seremos vencedores.

*Presidente do Simmme e diretor da Fiergs