Neste Dia dos Avós, celebramos a sabedoria, o carinho e as histórias que eles compartilham com suas famílias, destacando a importância de preservar e valorizar esses vínculos tão especiais
No calendário das celebrações familiares, o Dia dos Avós ocupa um lugar especial, marcado por carinho, sabedoria e memórias compartilhadas. Celebrado anualmente em 26 de julho, essa data é uma oportunidade para homenagear aqueles que, com sua experiência de vida e amor incondicional, deixam marcas profundas nas vidas de filhos e netos. Em um mundo onde o ritmo acelerado muitas vezes nos faz esquecer o valor das relações, o Dia dos Avós nos convida a desacelerar, refletir e expressar nossa gratidão a essas pessoas tão queridas. Justamente por isso que, o Semanário buscou diversos avós para falarmos sobre este momento tão importante na vida de tantas crianças que jamais esquecerão aqueles que cumpriram um papel tão importante.
Clarice Bertamoni Festa e Renato Festa compartilham a imensa felicidade que sentiram ao descobrir que seriam avós. “Vibramos de alegria. Temos a oportunidade de estar muito presentes na vida dos nossos netos. Duas netas foram criadas por nós, pois nossa filha voltou a trabalhar logo. Nós íamos a todos os lugares com elas, ficávamos dias fora, e elas se sentiam tão à vontade conosco que não estranhavam a falta dos pais”, destaca Clarice.
Com quatro netos, Renato descreve suas experiências com cada um. “A Heloísa e o Vicente moram um pouco mais longe, então sempre vem no final de semana ou nas férias escolares. Daí todos se reúnem aqui em casa. É um sentimento inexplicável ser avô”, diz Festa.
Já Clarice ressalta que ser avó permite curtir os netos com mais leveza, mas sempre os passando bons valores. “Sempre ensinei eles a seguirem o caminho do bem, a fazer o certo, a batalhar pelos seus sonhos. Até hoje, incentivamos a seguir os estudos e buscar evoluir, sempre acreditando no seu potencial. Temos muito orgulho deles quatro, cada um com sua personalidade, seu jeitinho, mas todos têm uma boa índole, um bom caráter. Isso nos deixa muito felizes”, constata.
Clarice e Renato concluem com uma mensagem para os netos. “Amamos muito vocês, e ter a oportunidade de sermos avós e participarmos da vida de vocês foi realmente uma bênção. É amor, é muita troca, onde aprendemos uns com os outros”, finaliza Festa.
Josefina Guarda Brandalise recorda com emoção o momento em que se tornou avó pela primeira vez, aos 54 anos. “Me tornei avó do meu único neto homem, o Mikael. Lembro-me do parto, dos ‘medos’, das ‘ansiedades’ e da minha enorme alegria, uma emoção muito forte que jamais me esquecerei. Hoje ele tem 38 anos e me deu meu primeiro bisneto, o Alexandre”, relembra.
Com oito netos, Josefina descreve o amor que sente por cada um. “É um amor inexplicável! Criamos nossos filhos e depois de alguns anos, nossos netos nos trazem novamente a experiência do amor incondicional, do cuidado, do carinho e do afeto. Acho muito importante os avós acompanharem o desenvolvimento dos netos, somos sinônimos de confiança”, alega.
Josefina destaca a melhor parte de ser avó. “Ter a casa cheia nos finais de semana, comemorar as vitórias deles juntos, e poder participar da formação e da construção da família e da carreira deles,” ressalta.
No entanto, ela também reconhece o maior desafio. “Ser mãe novamente, depois de já ter criado os filhos não é tão simples, mas é muito bom, vale muito a pena”, alega.
Ela finaliza com uma mensagem especial para o Dia dos Avós. “Aproveitem seus avós. Infelizmente hoje, muitos idosos são abandonados e não podem desfrutar desse sentimento tão essencial. A presença dos netos é fundamental para os idosos, é uma troca mútua. Os avós são amor que nunca envelhece e sabedoria que nunca acaba”, declara Josefina.
Irma Gabardo Locatelli e Adelino Locatelli relatam a alegria e a emoção de serem avós de Augusto e Heloisa Locatelli. “Quando descobri que seria avó pela primeira vez, fiquei boba, não sabia como reagir, mas fiquei muito feliz,” relembra Irma.
Para Locatelli o sentimento que os netos trazem para os avós é indescritível. “É uma alegria que não cabe no peito. Quando nos tornamos avós, a vida ganha ainda mais sentido. A maior felicidade que existe é poder passar valores importantes para eles, vê-los crescer com educação, bom caráter e, principalmente, vê-los felizes. Ouvir as risadas deles é um remédio que cura tudo”, diz.
Irma destaca qual é a melhor parte de ser avó. “Ver eles crescerem, brincarem e torcer muito por eles”, destaca.
Para Adelino, não há desafios em ser avô, apenas alegrias. “Pra mim, não existe desafio, é só alegria. Só fico preocupado quando estão doentes e rezo sempre por eles”, conta.
Ambos compartilham uma mensagem especial para este dia. “Desejamos tudo de bom para eles, que estudem e sempre respeitem os pais e professores,” diz Irma.
E Adelino complementa que “cada momento com eles é um presente, e queremos estar em todas as etapas de suas vidas, apoiando e amando incondicionalmente”, finaliza.
Claudinete Agostini Soccol e Flávio Soccol descrevem com emoção a experiência de ser avó. “Meu Deus, sequer consegui expressar minha surpresa na época que descobri. A princípio pensei que fosse brincadeira, depois vi o body que anunciava que seríamos avós e fiquei boquiaberta, sem poder acreditar, como dizem, sem cair a ficha”, explica Claudinete, que complementa que sua nora sempre dizia que nunca seria mãe, e que seu maior sonho era ser avó.
Claudinete ainda ressalta o quão grande se torna o amor pelos netos. “Meu coração se enche de felicidade sempre que penso neles, e quero tê-los sempre por perto. Sou grata, primeiramente a Deus, e também ao meu filho e minha nora por realizarem meu maior sonho. A melhor parte é ter os netos ao seu lado e poder passar todo o tempo disponível com eles, satisfazendo todas as suas vontades”, declara.
Já Soccol, reconhece que um dos maiores desafios é a criação. “Equilibrar o desejo de mimar e o de saber dizer não, seguindo as recomendações dos pais, para que tenham uma vida segura e saudável, dentro de seus estilos de vida”, constata.
E sua mensagem para os outros avós é clara. “Nada é mais importante e gratificante do que fazer parte da vida, do desenvolvimento, do dia a dia dos netos. Isso passa tão rápido que um dia sentirão falta daquilo que não fizeram pelos seus pequeninos. Cada fase é única e incomparável”, finaliza Soccol.