O custo de vida dos brasileiros voltou a subir no início de maio, de acordo com a primeira medição do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice registrou um avanço de 0,45%, sendo os alimentos os principais responsáveis por esse aumento.
Os alimentos, que representam uma parte significativa do orçamento das famílias, foram os vilões dessa alta, apresentando um aumento médio de 0,95%. Entre os alimentos que mais contribuíram para esse aumento, destacam-se o mamão, com uma alta de 37%, e a cebola, que ficou 17% mais cara.
Além dos alimentos, outros itens essenciais também contribuíram para a elevação do custo de vida. O aluguel, a gasolina e os planos de saúde estão entre os que mais puxaram para cima os preços nos últimos dias.
No entanto, o avanço do custo de vida não foi ainda maior devido a alguns itens que registraram queda de preço, como a passagem de avião, o desodorante e a batata.
Outro fator que ajudou a conter o aumento foi a redução nos preços de produtos e serviços de educação, que ficaram 0,7% mais baratos. Esse recuo pode ser atribuído ao término do período de reajuste das mensalidades e da compra do material escolar, que normalmente elevam os valores.