A Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas anunciou na terça-feira, 23, que a canção “O Pajador – A História do Rio Grande”, de Fernando Espíndola (letra) e Thomas Facco (música), será a música-tema das festividades de 2024. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada no Galpão Leopoldo Rassier, da Ordem dos Advogados do Brasil, em Porto Alegre.
A escolha da canção se deu em meio a seis composições que participaram de uma disputa promovida pela Secretaria da Cultura (Sedac) por meio de uma chamada pública. Os membros da comissão, totalizando 14 presentes, votaram de forma anônima e nove deles optaram pela música vencedora.
Os compositores da música escolhida, Fernando Espíndola e Thomas Facco, já foram responsáveis pela canção-tema dos Festejos de 2022 e 2023. Com essa decisão, espera-se uma celebração marcante do legado cultural gaúcho durante as festividades deste ano.
Para ouvir a música, basta clicar neste link.
Letra
O Pajador – A História do Rio Grande
(Fernando Espindola & Thomas Facco)
Pajada:
Como falar em pajada
Sem Jayme Caetano Braun?
É ele, o referencial!
Que trilhou toda a estrada
E faz uma falta danada
Os versos do professor
Que era mestre em compor
Mas que deixou seu legado
E sempre será lembrado
Dom Jayme “El payador”
Música:
O Rio Grande reverencia
Os versos do missioneiro
Saiu de São Luiz Gonzaga
Das Missões pro mundo inteiro
Cravou seu nome na história
De clássicos foi o autor
Influenciou gerações
O poeta pajador
Num bochincho certa feita
Ou pelo um galpão de estância
O dom de falar rimando
O Jayme trouxe da infância
E neste teu centenário
Pra ti se tira o chapéu
E repetindo os teus versos
Tu’alma brilha do céu
Refrão:
Tua voz ainda ecoa
Por toda a nossa querência
E o povo gaúcho exalta
100 anos de tua existência
Tua poesia vive
Nosso poeta imortal
A história do Rio Grande
Tem Jayme Caetano Braun!
Pajada:
A um bochincho, certa feita
Eu fui chegando de curioso
Música:
A história do Rio Grande
Pajada:
Entre a ponte e o lajeado
Na venda do Bonifácio
Conheci o tio Anastácio
Pajada:
Dom Jayme, no teu centenário
Pra ti se tira o chapéu
E repetindo os teus versos
Tua alma brilha do céu
Foto: Solange Brum/Ascom Sedac