O direito e o dever de duvidar
A Associação Riograndense de Imprensa – ARI – está lançando campanha institucional que tem o objetivo de prevenir a população no sentido de se mobilizar contra a disseminação de NOTÍCIAS FALSAS e CONTEÚDOS FRAUDULENTOS. A ARI, com a campanha, visa alertar a sociedade sobre o tema que ganha extrema relevância, a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – IA – dada a velocidade fantástica de sua evolução. E ganha ainda mais importância com a aproximação do processo eleitoral. O título da campanha, “O Direito e o Dever de Duvidar” por si já é um alerta e visa conscientizar da necessidade vital de SE CHECAR AS INFORMAÇÕES RECEBIDAS, notadamente pelas redes sociais.
Mas, checar como?
A checagem de informações que recebemos pelas redes sociais deveriam ser uma OBRIGAÇÃO íntima de cada pessoa realmente “de bem e do bem”. É comum se receber, até mesmo de pessoas que as temos como “inteligentes”, coisinhas que chegam a romper as raias do absurdo, escancaradamente mentirosas, muitas vezes bastando apenas um minuto de reflexão. Mas, o que se constata é a ânsia de repassar qualquer coisa, desde que venha ao encontro do que já temos na “cabeça feita”, principalmente no tocante à política, politicanalhada, politicagem e afins, chegando a informações fraudulentas sobre a saúde ou criminalidade, oriundas dos porões imundos habitado por gente desprovida de caráter, honestidade, todas regiamente remuneradas por outras do mesmo nível aético e imoral.
Mas, checar como? II
Sempre, ao longo da história, as notícias recebidas tinham origem na IMPRENSA PROFISSIONAL, legalmente estabelecidas – emissoras de rádio, televisão, jornais e revistas -, todas dependendo da sua CREDIBILIDADE para sobreviverem. Essa imprensa sempre teve na credibilidade seu maior patrimônio. Jornalistas profissionais, com formação acadêmica e, mesmo colaboradores com atuação opinativa, não têm continuidade prolongada se não tiverem alicerces sólidos no seu trabalho informativo. E para constatar isso, basta se observar o conteúdo das informações, todas providas de FONTES, áudios, vídeos e documentos, oportunizando, inclusive o contraponto do que é divulgado.
Mas, checar como? III
E nas redes sociais? Qual a origem das “noticias” ou “informações” que se recebe? Um logo? Uma indicação que diz “Fonte: Folha de São Paulo”? Mas, será mesmo que essa “fonte” divulgou tal conteúdo? Dia desses recebi “informação” desse tipo, citando a Folha. Obviamente, como faço COM TUDO O QUE RECEBO pelo esgoto chamado “redes sociais” e outras fontes, fui checar a informação. Claro que JAMAIS tal “informação” foi publicada pela Folha de São Paulo.
É só buscar fontes confiáveis
Então, por essas e milhões de outras é que a Associação Riograndense de Imprensa – ARI – lança a campanha “O DIREITO E O DEVER DE CHECAR”. E existem muitas fontes de checagem, basta HAVER INTERESSE E COMPROMISSO COM A VERDADE. Digitando no computador, celular ou tablet “como checar informações” teremos várias fontes. Pesquisando em várias delas, obtém-se a resposta. Simples assim! E não se pagará o mico de mentir ou repassar mentiras, ser tomado como um “inocente útil” ou, mesmo, uma pessoa danosa. E é bom ter em mente que a honra e a dignidade das pessoas são protegidas constitucionalmente e as redes sociais não são “terra sem lei”.
Semáforos inteligentes?
Sim, eles existem! Tanto que dá para vê-los não só nas grandes cidades. Farroupilha, por exemplo, com sua administração preocupada com a tranqueira no trânsito, está introduzindo esse tipo de semáforo, comandado à distância pelo órgão de trânsito municipal. Assim, o controle poderá disciplinar o tempo dos semáforos remotamente, de acordo com o fluxo verificado no momento. Que inveja! Os farroupilhenses não precisarão mais ficar plantados, tipo mandiocas, em semáforos, por vários momentos SEM NECESSIDADE ou vendo filas enormes atrás com ninguém no fluxo verde. Pior, em horários “mortos” – como sábados, domingos, feriados e altas horas, ficarem parados contando “carneirinhos” e perdendo tempo de vida à toa.
E aqui, é pra quando?
Pois é, a pergunta é pertinente, não? Até a fina camada de asfalto colocada sobre os paralelepípedos nas nossas ruas sabem que temos carência, há muitos anos, de vários semáforos na área central, principalmente. Mas, claro, semáforos INTELIGENTES, não esses, “mais baratos”, que nos obrigam a ficar por tempo desnecessário parados ou, mesmo, em tempos acelerados que não permitem um maior e melhor fluxo. Alguém já pensou nisso por aqui?
Últimas
Primeira: Alguém poderá dizer: “Mas, esses semáforos inteligentes custam caro”. Sim, talvez! Porém existe uma fonte de renda para isso. São as multas de trânsito, cujo destino deve , por força de LEI, ter seu valor APLICADO NO PRÓPRIO TRÂNSITO;
Segunda: E olha que, em Bento, essa fonte chamada MULTA poderia ser inesgotável. Bastaria tão somente a aplicação de multas nas milhares de infrações que se constatam no trânsito de Bento Gonçalves, principalmente por estacionamentos irregulares, conversões proibidas, falta de sinalização de manobras. Só com essas daria para instalar 10 semáforos inteligentes por dia;
Terceira: Por acaso alguém viu ou ouviu alguém comentar que “COMBATER A SONEGAÇÃO” seria melhor, para a população que PAGA O ICMS, do AUMENTAR o imposto?
Quarta: Ou, quem sabe, acrescentar a esse combate, a revisão de “incentivos tributários”, “desonerações” e “isenções” que em nada contribuem para a economia popular?
Quinta: A partir de agora, a população do Rio Grande do Sul terá por obrigação ficar atenta à votação do aumento do ICMS na Assembleia Legislativa. Esse aumento do ICMS está totalmente na mão dos deputados estaduais. Conferir é preciso;
Sexta: Por que será que sempre se comenta em REDUZIR DESPESAS das prefeituras, estados e União o que se constata é que essa “redução” ocorre na saúde, educação, segurança pública e infraestrutura? Será que a redução crucial nunca será levada a efeito? Será sempre “só no nosso”?
Sétima: A escritora Roseana Murray, de 73 anos, foi atacada por três cachorros da raça pitbull, perdendo todo o braço direito, lesões sérias na face, no outro braço e nas pernas. Novidade? Nenhuma!
Oitava: Aqui, em Bento, três cães atacaram seu dono que os tinha como “membros da família”, sendo sempre dóceis. Pois é, animais têm instintos, não sentimentos;
Nona: Gremistas, coloquem as barbas de molho. Pintou o campeão brasileiro de 2024. O Inter derrotou o atual campeão, Palmeiras. Sim, foi em Barueri, não no Allianz, mas… Já o Grêmio, depois de três derrotas, venceu o Atlético-PR. Melhorou? Veremos a partir de agora.