O clássico restaurante da Serra Gaúcha celebra seus 30 anos com o lançamento do livro que traz a trajetória e a história da família italiana responsável pelas delícias da nonna, reconhecidas nacionalmente
No dia 1º de março foram comemorados os 30 anos de fundação do restaurante Di Paolo, sob o comando do sócio-proprietário Paulo Geremia, sendo brindado com o lançamento do livro que conta a história completa desta família, rede e culinária. Di Paolo 30 Anos: Alegria à Vontade – Dalla Serra Gaúcha al Brasile e al mundo, é o livro que promete revelar bastidores, viajar no tempo e curtir receitas direto da Serra Gaúcha, escrito por Matheus Colombo Mendes.
O evento reuniu familiares, empresários, autoridades, amigos e fãs da culinária que faz com que pessoas do Brasil inteiro queiram vir à Serra Gaúcha para conhecer. Sabendo disso, Geremia está em constante expansão da marca que já alcança três estados além do Rio Grande do Sul.
O lançamento foi ainda mais simbólico, já que ocorreu na data exata em que, em 1994, Paulo Geremia iniciava uma trajetória de sucesso. “Não era possível projetar. Fizemos um, deu certo. É bem feito, os clientes aprovaram e nos preparamos para o segundo. Mas sem nunca esquecer do primeiro, onde comemoramos a celebração dos 30 anos. Em 1994, quando iniciamos era eu, meu irmão e quatro funcionários. Atualmente, só no Rio Grande do Sul são 380 colaboradores, e em São Paulo passa de 600. Isso não dava para imaginar”, disse.
Geremia é o 12º filho de uma família de 15 irmãos, nascido em Guaporé, onde hoje é a cidade de Dois Lajeados. Durante sua vida morou em diversos cantos do Estado. Foi garçom, sabe o preço de entregar bons resultados, e tudo o que aprendeu, colocou em prática. “Foi feito um trabalho com pessoas envolvendo várias mãos, fazendo uma gastronomia típica, da nossa imigração italiana, com o sistema de servir à mesa, tendo o sabor da nona, e toda essa construção foi neste restaurante que iniciamos. O Galeto Primo Canto se torna cada vez mais um produto desejado, junto com os acompanhamentos. Assim, buscamos que mais regiões e pessoas possam ter a Di Paolo. Conquistamos, mas também fomos conquistados”, explica.
Para Geremia, os funcionários são parte desta grande família que é o Di Paolo, portanto, tem um carinho especial por cada um. “A nossa cozinheira tem 30 anos de Di Paolo. Ela iniciou conosco e foi responsável por treinar muitas outras. O nosso primeiro garçom é o gerente operador da franquia em Gramado, mas foi o primeiro dessa casa. Nossa história é feita por muitas pessoas”, reforça.
Desde o começo
Sandro Casagrande é natural de Bento Gonçalves, tem 50 anos e foi o primeiro garçom da Di Paolo quando este nem era seu nome ainda. Atualmente, é sócio do restaurante em Gramado. “Conheço o Paulo há 35 anos, quando ele era sócio da churrascaria Ipiranga, onde trabalhava como garçom. Comecei com esta profissão aos 13 anos, e no Di Paolo completei 30. Tenho orgulho em ter sido o primeiro garçom e a servir a primeira mesa no Castello Benvenutti, ainda quando o restaurante se chamava Giuseppe Posto Per Mangiare, isso aos 20 anos. Lá fiquei por 10 anos e surgiu a oportunidade de chegar na quarta casa, em Gramado, como sócio operador, administrando todo o espaço”, relembra.
Casagrande avalia como bom os métodos de Geremia, que é reconhecer os funcionários e ensiná-los, até que possam aprender a caminhar sozinhos. “O sentimento que fica para mim é muito bom, e tudo foi graças aos Paulo. Isso veio de coração. Ele dá méritos ao nosso crescimento. Sempre fui muito esforçado, pontual e tentava fazer tudo certo. Gosto muito de ensinar os novos funcionários que estão entrando. A minha história começa junto do Di Paolo. Sigo e pretendo ainda ficar muitos anos, porque é uma escola de sucesso, qualidade e padrão”, avalia.
Emiliano Castaman é sócio do restaurante de Bento Gonçalves, iniciou há anos como copeiro e polidor de louça. “Minha história com o Di Paolo começa em 1999, quando buscava por um novo emprego, e passava na frente do restaurante diariamente. Via os garçons todos tendo carros bons, e acreditava não ser capaz de passar no processo seletivo. O Paulo e o Roberto me deram essa chance”, relembra.
Seu processo foi parecido com o de todos os outros sócios que conseguiram assumir um restaurante Di Paolo. “Sempre fiz um pouco mais do que o combinado quando me pediam, até porque na educação recebida pelos meus pais era importante fazer o melhor, e que isso fazia com que os líderes vissem nosso potencial. Paulo soube fazer isso comigo e com os demais sócios, pois todos nós começamos com atividade primárias”, conta.
Ele relata como foram os últimos anos e o sentimento que fica. “Para administrar um restaurante que carrega uma marca cheia de história, com clientes que conhecem a arte de comer bem, sendo residentes ou turistas, é de uma responsabilidade muito grande. Mas nada é maior que o sentimento de ver esta rede comemorar 30 anos, com 25 de contribuição minha”, conclui.
Processo do livro
Matheus Colombo Mendes, editor e escritor, foi o ghostwriter e editor do livro do Di Paolo, e relatou como foi o processo de contar esta história. “Foi realmente impactante e emocionante. Tenho uma longa trajetória. Já escrevi para autoridades importantes, e vou dizer que esse certamente foi um dos trabalhos que mais me orgulhou. Foi um dos livros mais desafiadores que já fizemos, porque é uma história multifacetada”, disse.
Um dos momentos que mais mexeram com Colombo foi quando leu, junto de Geremia, o livro que havia escrito. “Chamei o Paulo na empresa e lemos juntos todos os oito capítulos do livro, para que ele pedisse as alterações e correções. E sei que ele é uma pessoa feliz, alegre, mas não sabia que ele era emotivo. Depois de algum tempo, na leitura de um capítulo, ele começou a chorar, e disse que captei a alma dele e da família, isso foi realmente muito emocionante”, declara.
Paulo Geremia, empresário e idealizador, destaca a felicidade que sente em comemorar os 30 anos de história
Desde o começo
Sandro Casagrande é natural de Bento Gonçalves, tem 50 anos e foi o primeiro garçom da Di Paolo quando este nem era seu nome ainda. Atualmente, é sócio do restaurante em Gramado. “Conheço o Paulo há 35 anos, quando ele era sócio da churrascaria Ipiranga, onde trabalhava como garçom. Comecei com esta profissão aos 13 anos, e no Di Paolo completei 30. Tenho orgulho em ter sido o primeiro garçom e a servir a primeira mesa no Castello Benvenutti, ainda quando o restaurante se chamava Giuseppe Posto Per Mangiare, isso aos 20 anos. Lá fiquei por 10 anos e surgiu a oportunidade de chegar na quarta casa, em Gramado, como sócio operador, administrando todo o espaço”, relembra.
Casagrande avalia como bom os métodos de Geremia, que é reconhecer os funcionários e ensiná-los, até que possam aprender a caminhar sozinhos. “O sentimento que fica para mim é muito bom, e tudo foi graças aos Paulo. Isso veio de coração. Ele dá méritos ao nosso crescimento. Sempre fui muito esforçado, pontual e tentava fazer tudo certo. Gosto muito de ensinar os novos funcionários que estão entrando. A minha história começa junto do Di Paolo. Sigo e pretendo ainda ficar muitos anos, porque é uma escola de sucesso, qualidade e padrão”, avalia.
Emiliano Castaman é sócio do restaurante de Bento Gonçalves, iniciou há anos como copeiro e polidor de louça. “Minha história com o Di Paolo começa em 1999, quando buscava por um novo emprego, e passava na frente do restaurante diariamente. Via os garçons todos tendo carros bons, e acreditava não ser capaz de passar no processo seletivo. O Paulo e o Roberto me deram essa chance”, relembra.
Seu processo foi parecido com o de todos os outros sócios que conseguiram assumir um restaurante Di Paolo. “Sempre fiz um pouco mais do que o combinado quando me pediam, até porque na educação recebida pelos meus pais era importante fazer o melhor, e que isso fazia com que os líderes vissem nosso potencial. Paulo soube fazer isso comigo e com os demais sócios, pois todos nós começamos com atividade primárias”, conta.
Ele relata como foram os últimos anos e o sentimento que fica. “Para administrar um restaurante que carrega uma marca cheia de história, com clientes que conhecem a arte de comer bem, sendo residentes ou turistas, é de uma responsabilidade muito grande. Mas nada é maior que o sentimento de ver esta rede comemorar 30 anos, com 25 de contribuição minha”, conclui.
Momento marcante do evento: Geremia ao lado de seus sócios e suas famílias
Processo do livro
Matheus Colombo Mendes, editor e escritor, foi o ghostwriter e editor do livro do Di Paolo, e relatou como foi o processo de contar esta história. “Foi realmente impactante e emocionante. Tenho uma longa trajetória. Já escrevi para autoridades importantes, e vou dizer que esse certamente foi um dos trabalhos que mais me orgulhou. Foi um dos livros mais desafiadores que já fizemos, porque é uma história multifacetada”, disse.
Um dos momentos que mais mexeram com Colombo foi quando leu, junto de Geremia, o livro que havia escrito. “Chamei o Paulo na empresa e lemos juntos todos os oito capítulos do livro, para que ele pedisse as alterações e correções. E sei que ele é uma pessoa feliz, alegre, mas não sabia que ele era emotivo. Depois de algum tempo, na leitura de um capítulo, ele começou a chorar, e disse que captei a alma dele e da família, isso foi realmente muito emocionante”, declara.
Paulo Geremia ao lado do escritor, Matheus Colombo Mendes, responsável pela escrita e edição do livro de celebração dos 30 anos do Di Paolo