O Banco Central vai propor que o parcelamento por meio do cartão de crédito aumente em até 12 vezes o pagamento do valor, sem juros. De acordo com a autoridade monetária brasileira, existe a chance de diminuições adicionais nos juros do rotativo em caso de limite máximo de parcelas.
É o que revelou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, depois de se reunir com representantes do comércio, bancos e de setores do cartão de crédito. Há ainda a possibilidade de estabelecer um teto para a tarifa cobrada nas maquininhas.
Uma lei aprovada no Congresso determinou três meses para que o Conselho Monetário Nacional estabeleça um limite para os juros do rotativo do cartão, que é o parcelamento da fatura.
Passado esse prazo, a legislação determina que a taxa não poderá ultrapassar o valor original da dívida. Essa é a linha de crédito considerada a mais alta do mercado.
Na avaliação dos bancos, de maneira geral, parcelar sem juros aumenta a inadimplência e acaba contribuindo para aumentar o rotativo. Uma nova reunião entre o presidente do Banco Central e representantes do setor está prevista para sete de novembro.