TRAGÉDIA!

Quem acompanha a tragédia que a bacia Taquari-Antas causou (e ainda causará?), provocando a morte de – até 6ª feira às 11 h – 41 pessoas, apenas pela televisão e pelas redes sociais, certamente consegue uma avaliação minúscula dela. A fúria das águas, além de matar pessoas, provocou destruição somente vista em áreas de guerra, com bombardeios imensos. Populações que vivem às margens das bacias jamais viram ou sequer imaginariam passar por tamanha provação. O Prefeito Diogo, de Bento Gonçalves, promoveu reunião e enviou ofício com várias pergunta para a empresa que administra as barragens do Rio das Antas. Certamente, com o conhecimento dessas respostas e das precipitações pluviométricas verificadas ao longo dos anos, poder-se-á avaliar melhor o ocorrido.

SOLIDARIEDADE

Boa parte do povo brasileiro tem mostrado que, neste País, ainda dá para se ter esperanças. A solidariedade que está se vendo nos emociona. Pessoas de todas as idades e procedências estão se oferecendo e trabalhando diuturnamente para recuperar as cidades e localidades atingidas. As imagens que nos são oferecidas pelas redes de televisão e, mesmo, os vídeos em redes sociais, mostram pessoas que sequer conhecem os moradores trabalhando incansavelmente. E o que dizer as doações que chegam para amenizar a dor, o sofrimento e até a fome e sede dos flagelados? Sim, boa parte do povo brasileiro merece que tenhamos esperanças no futuro da Nação.

A NATUREZA SE VINGA?

Muito se tem ouvido, lido e visto, nessas últimas décadas, sobre o tal de AQUECIMENTO GLOBAL e muito, também, sobre o descaso de seres humanos no trato com a natureza do Planeta, destruindo suas florestas, dizimando sua fauna, poluindo sua ÁGUA e seu AR, ignorando – ou fingindo ignorar – que a NATUREZA E O PLANETA são a razão de ser da VIDA. Cansei de ouvir gente, até de boa ou mediana inteligência ou formação cultural, afirmando, categoricamente, que “essa história de AQUECIMENTO GLOBAL é uma falácia, é conversa pra boi dormir”. Será que, mesmo diante de tantos desastres “naturais” em todo o mundo, essas pessoas AINDA não se convenceram? Precisarão sentir na pele as consequências?

A QUEM RECORRER?

Rompe todos os limites do “tolerável” as falcatruas, os golpes, os estelionatos que acontecem diariamente no Brasil. Empresas de turismo dão golpes; se recebem ligações telefônicas; contatos em redes sociais; abordagens pessoais, enfim a bandidagem estelionatária agem célere e aplica seus golpes nas pessoas. Ouvi, ainda criança, vindo de meu pai, um velho ditado italiano: “CHI NON FA IL MALE, NON PENSA IL MALE”, ou seja, “QUEM MAL NÃO FAZ, MAL NÃO PENSA”. E muitas pessoas, honestas, de boa índole, boa formação ética e moral, se tornam presas fáceis para estelionatários. Mas, mesmo com as chamadas “autoridades competentes” sabendo disso, por que não se tomam atitudes CONTUDENTES contra eles? Por que não temos LEGISLAÇÃO NOVA, que PUNA EXEMPLARMENTE essa bandidagem? A quem recorrer?

MAIS MUDANÇAS ALEATÓRIAS?

Anuncia-se mais mudanças no trânsito da região central. A inversão de mãos das ruas Dr. Montauri e Dr. Antunes será desfeita porque “NÃO SURTIU OS EFEITOS DESEJADOS”. Mas, por que não surtiu? Os moradores dos edifícios Fianco e Balista, quando chegavam do lado norte – rua Barão do Rio Branco -, acessavam suas residências facilmente. Com a inversão, terão que se dirigir até a rua Saldanha Marinho, tomar a rua Marechal Deodoro, percorrendo CINCO QUADRAS a mais para chegar às suas residências. E há, também, outros polos geradores de trânsito que terão os mesmos problemas que citei, na rua Dr. Antunes.

O QUE FALTA, MESMO?

O que falta é o óbvio-ululante: um ESTUDO TÉCNICO, algo que carecemos há mais de TRÊS DÉCADAS, com as ruas sendo as mesmas e o número de veículos em crescimento geométrico. Talvez, se a rua Dr. Montaury possibilitasse acesso a outros polos geradores, como o Super Apolo, Shopping Bento, torre Residencial e torre comercial do shopping, bem como a Igreja Santo Antonio, a atual situação poderia ter dado completamente certo. E bastaria tão somente um ESTUDO TÉCNICO que avaliasse o acesso pela Dr. Montaury a esses polos.

E TÊM MAIS…

Quem desce a rua Dr. Antunes o faz para acessar a rua Assis Brasil ou a rua Humaitá – que poderiam ser acessadas também pela Dr. Montaury -, mostrando, mais uma vez, da carência de um ESTUDO TÉCNICO. Me desculpem os responsáveis pelo trânsito, mas as intervenções que foram feitas ao longo das décadas não se mostraram satisfatórias na solução ou, mesmo, mitigação os problemas que temos. E temos problemas gigantescos com as escolas na área central. As queixas são inúmeras e as tranqueiras também. Como resolver isso? Certamente, uma EMPRESA especializada, que efetue os levantamentos do tráfego e de pedestres, poderia apontar soluções ou, no mínimo, amenizar o caos.

ÚLTIMAS

Primeira: Claro que é consenso o fato da existência de motoristas, motociclistas, ciclistas, skatistas e pedestres que desconhecem as regras mínimas de circulação e convivência com o trânsito, em Bento Gonçalves. E não são em pequeno número;

Segunda: Veículos desrespeitam as faixas de pedestres, algo que se vê diuturnamente; motociclistas idem e com descargas abertas; ciclistas que desconhecem o básico que são as normas a eles destinadas no CTB; skatistas que sequer prezam pela própria integridade e pedestres sem noção. Quem nunca viu isso tudo por aqui?

TERCEIRA: O desrespeito de alguns veículos para com as faixas de pedestres é o mesmo de pedestres com veículos que precisam entrar em garagens ou estacionamentos. A “faixa de veículos” se equivale a “faixa de pedestres”, pois veículos precisam atravessar calçadas como pedestres as ruas;

QUARTA: Então, por que não se usa parte da fortuna arrecadada tributando os veículos para investir em CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO? Há leis versando sobre esses investimentos que os poderes públicos devem fazer. Que tal começar a usar parte desse dinheiro em benefício dos que PAGAM a montanha de impostos por possuírem veículo?

QUINTA: Afinal, quando as vagas de estacionamentos reguladas por LEI serão obedecidas em Bento Gonçalves? E por que a fiscalização não é exercida como a lei manda? São raras as vagas determinadas por lei – como para deficientes e idosos -, mas as “autoridades competentes” fabricam suas próprias vagas ou inventam outras;

SEXTA: Causa espécie a todos os que buscaram, ao longo da vida, saber da história do mundo e do Brasil. Os que estudaram com profundidade a história do Brasil, sabem, perfeitamente, que os europeus que aqui estiveram e o “descobriram”, tomaram a ferro e fogo a terra dos indígenas;

SÉTIMA: Os que imigraram para o Brasil, principalmente no século dezenove, tiveram que pagar as terras para os que as tomaram dos nativos. Mas, como sempre acontece, muitos eram “amigos do rei” e receberam vastas extensões “di grátis’;

OITAVA: É de se estranhar que, agora, ainda se discuta quais são as terras dos indígenas, sabendo-se que muitos “não indígenas” não conseguiriam explicar a origem dos milhões de hectares os quais são “proprietários”;

NONA: Incrível o que fazem com o futebol. Não bastasse a CBF e outras federações, eis que inventam a “data FIFA”, parando competições nacionais por dez d