Chefe do Executivo revela quais metas já foram cumpridas e o que espera do 1º Festival do Capeletti
Pinto Bandeira é uma localidade extremamente jovem, este ano, completa apenas 13 anos de emancipação. A cidade lutou por muitos anos para não ser considerada mais o distrito de Bento Gonçalves e teve sua trajetória iniciada em 16 de abril de 1996, tendo seu primeiro prefeito em 2001. Entretanto, em 2003 o STF fez uma liminar que determinava que o até então município, voltaria a ser distrito. Mas, em 1º de julho de 2010, Pinto Bandeira foi mais uma vez considerado um município.
Mudanças em Pinto Bandeira
Hadair Ferrari, o prefeito da cidade, conta que apesar do município ser ainda muito jovem, sua intenção é melhorá-lo cada dia mais. “Houveram muitas mudanças desde a nossa gestão, por exemplo, inauguramos uma creche nova de 750m², que abriga mais de 100 crianças e está cheia. Também uma nova UBS de 750m², quase um mini hospital, só faltam os móveis para inaugurarmos. Nosso pórtico também está em andamento, e temos a previsão para ficar pronto junto à Festa do Pêssego”, conta orgulhoso.
Além do mais, ele explica sobre os trechos pavimentados e demonstra o quão importante é para a população, principalmente para aqueles que moram mais distantes. “E a pavimentação no interior, foram contempladas todas as linhas do interior do município, entre a primeira e a segunda gestão, e temos muito a evoluir ainda. E aí, essa pavimentação no interior do município, faz com que a gente assegure o sucessor familiar. Que o jovem permaneça no campo. Esta é a ideia que a gente traz desde lá do início e ela está se perpetuando. A comunidade mais longe gira em torno de seis, sete quilômetros do centro, e tendo este acesso pavimentado é uma maravilha”, relata.
Festival do Capeletti
A região é conhecida por seus festivais, e mesmo Pinto Bandeira sendo a caçula das cidades, também já iniciou com as festas. A Festa do Pêssego já ocorre há cinco anos, também a da Maior Uvada Artesanal do mundo e agora a cidade conta com o 1º Festival do Capeletti que ocorrerá no próximo sábado 15 de julho. O prefeito Hadair explica o porquê da temática. “Porque o Capeletti é o primeiro prato em qualquer festa que há na nossa cidade e no interior, nas capelas. Quando vai no interior, numa festa de comunidade é servido capeletti, depois a carne, a massa, o churrasco, as saladas e assim por diante. É um prato que se destaca, portanto é um festival com todos os tipos possíveis, de frito a doce e com todos os molhos tradicionais também”, declara.
Por conta da última Uvada tradicional ter reunido mais de 10 mil pessoas, as expectativas para o festival também são altas, fora que nas festividades, a comunidade toda se junta para proporcionar o melhor. “Graças ao envolvimento de todas as comunidades, dos estabelecimentos locais, teremos mais de dez pontos de atendimento ao turista para o festival, e sem contarmos o suco, vinho e o espumante, que por meio de vinícolas locais e a Associação dos Produtores de Vinhos de Pinto Bandeira (Asprovinho), nós vamos poder atender com excelência todos os nossos visitantes”, comemora.
Educação em Pinto Bandeira
A cidade do interior abriga uma creche e uma escola, este número é suficiente para os habitantes que vivem ali. A creche, que funcionava em um prédio provisório, agora tem um espaço feito pela prefeitura inteiramente novo, com 750m². No momento, o total de alunos chega a 95. A diretora da creche EMEI Spazio de Bambini é Silvana Maria Detone, e conta como é a educação dos pequenos no município. “Aqui estudam basicamente todas as crianças de Pinto Bandeira e não temos fila de espera, atendemos dos quatro meses aos cinco anos. Aqui eles são divididos, até os três anos e 11 meses eles fazem parte da creche, a partir dos quatro anos eles começam a frequentar os Jardins A e B. Todas as refeições que fazem aqui tem acompanhamento da nutricionista, e se a gente percebe alguma coisa, encaminhamos para o fonoaudiólogo ou para psicóloga, para estes atendimentos mais especializados”, explica.
Além da educação dos pequenos, a cidade conta com um colégio estadual, Prof. José Pansera, que abriga crianças a partir do primeiro ano do fundamental, até o último do médio. Raquel Marchetto é orientadora da escola e conta sobre. “Ao total são 234 alunos nos turnos da manhã, tarde e noite. Então de manhã são as turmas iniciais do fundamental, a tarde os anos finais e a noite o ensino médio”, comenta.
Raquel explica a estrutura que os alunos recebem. “Nosso colégio é bem estruturado, conta com cozinha, laboratório de informática, tem Chromebook disponível para cada aluno, biblioteca, então nós temos todos os ambientes completos”, conta, e finaliza explicando seu papel na escola. “Trabalho diretamente com o aluno, a gente constrói esse serviço de orientação junto com a equipe diretiva, então acabamos trabalhando todos com os professores, alunos, pais e comunidade em geral”, salienta.
Fotos: Renata Carvalho