Indivíduo de 39 anos responderá pela morte de Eduardo Henrique Greggio, de 36, que pedalava pelo Barracão, na tarde de 20 de setembro, quando foi atingido
Nesta semana, o delegado responsável pela 2ª Delegacia de Polícia de Bento Gonçalves, Rodrigo Morale, confirmou que o motorista envolvido em um acidente, que vitimou um ciclista, será indiciado por dois crimes: homicídio doloso e embriaguez ao volante. A investigação da Polícia Civil leva em consideração a responsabilidade do condutor, de 39 anos, em causar a morte de Eduardo Henrique Greggio, de 36, que foi atropelado no feriado de 20 setembro. A vítima recebeu tratamento clínico, mas não resistiu aos ferimentos.
O ciclista trafegava pela rua Arcindo Garbin, próximo ao entroncamento com a ERS-444, quando foi atingido por uma Amarok em alta velocidade, emplacada em Nova Prata. No boletim de ocorrência, os policiais da Brigada Militar, que atenderam o caso, mencionam que o condutor apresentava visíveis sinais de embriaguez. Ele se negou a fazer o teste do bafômetro no momento em que foi abordado. De acordo com uma testemunha, que também apresentou suas palavras em boletim, além da Amarok, outro veículo também estava acima da velocidade, o que levou a polícia a cogitar na probabilidade de ter acontecido uma corrida ilegal entre os motoristas.
Greggio foi socorrido instantes após o atropelamento e encaminhado ao Hospital Tacchini, em estado grave, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Durante mais de 48 horas, os médicos tentaram estabilizar o quadro de saúde do ciclista, que na sexta-feira, 23, entrou em processo de averiguação de morte cerebral. Por volta das 17h30min, a assessoria do hospital confirmou o falecimento do homem, cerca de três dias após o acidente. Greggio foi sepultado no domingo, 25, no Cemitério Santo Antão. Ele deixa esposa e um filho.
O inquérito policial terá até 30 dias para ser concluído, contando da data do acidente, conforme explica Morale. O delegado também destaca as penas para os dois delitos dos quais o motorista será indiciado. No caso do homicídio culposo, a pena varia de seis a 20 anos, enquanto a alcoolemia vai de seis meses a três anos. A investigação continua buscando imagens de câmeras de segurança da região para identificar o outro veículo próximo a Amarok e desvendar mais detalhes do caso.