EMERGÊNCIA?

Sim, estamos em “ESTADO DE EMERGÊNCIA”, segundo os nossos “mui leais e valorosos” senadores, o que será referendado, certamente, pelos não menos “mui leais e valorosos” deputados. A alegação de “ESTADO DE EMERGÊNCIA” no Brasil, diante dos argumentos apresentados, obviamente não resiste a qualquer questionamento, tipo “POR QUÊ?”, por exemplo. Certamente isso foi feito de forma ELEITOREIRA, visando violentar a lei “legalmente”, algo que qualquer estudante de primeiro semestre do curso de direito sabe perfeitamente. Essa “EMERGÊNCIA” alegada existe no Brasil há dezenas de anos. Ou não?

PODE ISSO, ARNALDO?

No meu entender, haverá questionamentos sobre essa medida escancaradamente eleitoreira. Mas, diante da NECESSIDADE de se aliviar a PROBREZA, a MISÉRIA extrema, a FOME que assola o Brasil, o fato de ser ELEITOREIRO esse “ESTADO DE EMERGÊNCIA” perde a relevância, até mesmo porque aqueles que INSISTIAM que o BOLSA FAMÍLIA era “ELEITOREIRO” recolherão suas “armas” para criticar.

AGORA PODE!

Com a tal de “EMERGÊNCIA”, o “crime de responsabilidade” e “pedaladas fiscais” são neutralizados, o que prova, definitivamente, que as “assessorias” da ex-presidente Dilma Rousseff e as de Jair Bolsonaro são diferentes, bem como as “alianças políticas”, mesmo que ambos tenham se aliado ao MDB e ao PP (leia-se comando do “centrão”). Se pode, Arnaldo? Claro que pode, dependendo de QUEM e quais executam as “emergências”.

MAS, E AGORA?

Teremos alguns resultados oriundos dessas medidas, agora “não eleitoreiras”. O primeiro resultado é que milhões de pessoas pobres, miseráveis, que colocam o Brasil em situação vergonhosa perante o mundo, poderão ter um mínimo de comida e, talvez, até gás para cozinhar. O segundo é que caminhoneiros e taxistas receberão um dinheiro para custear o combustível para poderem trabalhar com menos prejuízo e, quiçá, com rentabilidade. Há que se lamentar, porém, que essas medidas não tenham sido tomadas ANTES deste ano eleitoral. Mas, qual será o reflexo dessas medidas?

A CONTA VIRÁ!

Certamente, virá! Inicialmente, teremos algo em torno de 45 bilhões de reais que iriam para os cofres sem fundos do governo sendo usados pelos beneficiados com as “bolsas”, fazendo girar mais a economia. Mas, poderemos esperar medidas para que a arrecadação seja recuperada, seja sob a forma de mais impostos, aumento de impostos já existentes ou cancelamento de OBRIGAÇÕES dos governos, seja na educação, saúde (algo que JÁ ESTÁ SENDO REDUZIDO), infraestrutura, etc. O que não veremos, obviamente, é REDUÇÃO das máquinas públicas e dos absurdos gastos delas. A conta virá, em 2023, podem apostar.

MAS, FALTA ALGO AÍ!

Ninguém desconhece que há muitos que dependem de combustível para auferir seus ganhos. Os representantes comerciais, por exemplo, têm gastos diários e expressivos para seus deslocamentos que resultam nos seus ganhos. E eles não têm como repassar o custo dos combustíveis, quando aumentam. O custo é totalmente suportado por eles, os representantes comerciais. Não seria o caso de receberem, também, um “VALE COMBUSTÍVEL” de R$ 1.000,00 por mês? Seria justo, não?

O LADO BOM DISSO

Eleitoreira ou não, a “PEC KAMIKASE”, antes não aceita por Bolsonaro, que aceitou ao notar que a reeleição está ameaçada (ele acredita nas pesquisas?), ela possibilitará um incremento nos pequenos comércios de bairros, que é onde a maioria dos que passam por dificuldades financeiras compram. Isso é FATO! Os que alegavam “compra de votos” com o benefício “Bolsa Família”, que agora mudou de nome, passarão a entender isso agora? A conferir nas redes sociais.

O BRASIL ALIMENTA O MUNDO?

Essa afirmação foi feita pelo presidente e todos ouviram, pois foi em evento mundial. As exportações de alimentos atingem patamares recordes, sem dúvidas. Mas, há quem conteste a afirmação, alegando que “alimenta o mundo, mas deixa brasileiros passando fome”. O Plano Safra destina mais de 340 bilhões de reais, sendo 97,3 bilhões para pequenos e médios produtores rurais, com juros anuais de 5 a 6%, e o restante aos grandes. Resta saber se os pequenos produtores terão acesso facilitado ao crédito, pois os grandes se sabe que têm. Mas, se sabe, também, que grande parte da produção agrícola é EXPORTADA com isenção de impostos. A meta deverá ser “alimentar os brasileiros”, não?

ÚLTIMAS                         

Primeira: Conclusões a que cheguei são essas: Os que achavam que o Bolsa Família era “para comprar votos e popularidade”, deverão manter essa opinião. Os que entendiam o benefício como uma importante necessidade social – meu caso -, aplaudirão o “novo Auxílio Brasil”. Questão de coerência, não?

Segunda: E os números deixam claro isso: os 40% de brasileiros mais pobres têm renda familiar de R$ 240,00 por pessoa; 15% ou 33,1 milhões não têm o que comer e isso representa 14 milhões de brasileiros a mais que no ano passado, passando fome. Ajudar a combater isso é DEVER do governo;

Terceira: Estudos dão conta de que as micros e pequenas empresas, em todo o mundo, são as que mais empregam. No Brasil isso é indiscutível. Por que, então, os governantes insistem em tributá-las excessivamente e até inconstitucionalmente? Quem, afinal, as defende dessa fúria tributária?

Quarta: Enquanto isso, o “centrão” (leia-se membros do MDB, PP e seus desdobramentos) continua mandando no Brasil. O tal de “orçamento secreto” está sendo prorrogado “pra sempre” visando seguir essa aberração que concede aos parlamentares “da hora”, “conquistar” suas reeleições. Quem não está no “esquema”, que lute para entrar nele, né? Pobre Brasil!

Quinta: Eu sempre me pergunto: por que AINDA tem gente que não pede NOTA FISCAL e exige seu CPF nela? Será que não sabem que podem ganhar dinheiro como isso? São sorteios e restituições do governo do Estado. Eu já ganhei várias vezes. E ainda auxilia no combate à sonegação tributária;

Sexta: Informações do Ministério da Saúde sobre o recrudescimento da COVID.19 são claras. O povo não percebe o número de infectados e mortos aumentando? Em Bento temos 467 mortos e 37.538 casos. Precisa mais que isso? Um familiar ou amigo morto ou sequelado, talvez?  

Sétima: O Esportivo começa amanhã, às 15 h, na Montanha dos Vinhedos, a decidir seu acesso para a série especial do Gauchão. Precisa muito do apoio de sua torcida presente. Precisará de uma vitória e um empate, algo que obteve conta o Santa Cruz, agora contra o Lajeadense.