Em Bento Gonçalves, três casos já foram notificados em 2021

O Ministério da Saúde informou que o número de casos prováveis de chikungunya aumentaram mais de 30% de janeiro até dezembro. As informações foram publicadas na quinta-feira, 16, por meio de um boletim epidemiológico. O documento mostra que em 2021 foram 93.403 casos da doença, o que representa uma elevação de 31,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, foram 13 mortes provocadas e 24 casos que ainda seguem sendo investigados.

Em Bento Gonçalves, conforme apontam as informações do setor de Vigilância Epidemiológica, a cidade registrou até o momento três casos notificados. Desse total um foi considerado autóctone, ou seja, que se origina da região onde é encontrado, onde se manifesta. No ano passado, a cidade não registrou nenhum caso da doença, porém, um caso foi notificado.

Conforme o boletim nacional, a boa notícia é que o número de casos de dengue no Brasil tiveram uma queda de 45,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Neste ano foram 508,2 mil registros. As regiões com as maiores taxas de incidência são Centro-Oeste (548,8 por 100 mil habitantes), Sul (218,6) e Sudeste (210,9).

Já na Capital do Vinho, o número de casos confirmados foi maior que o registrado no ano passado. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, em 2020, foram notificados nove casos e nenhum confirmado. Neste ano, 10 casos tiveram notificação e dois deles foram confirmados, sendo importados.

Sinais e sintomas da chikungunya

  • Febre
  • Dor nas articulações
  • Dor de cabeça
  • Fadiga
  • Erupções na pele

Fatores de risco

  • Exposição ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti
  • Alta temperatura, umidade do ar e chuvas frequentes, que favorecem a multiplicação desse inseto
  • Depósitos de água parada
  • Baixa imunidade

Prevenção

Deve-se manter vigilância constante e acabar com focos de água parada, ambientes propícios para o desenvolvimento do inseto. As medidas aconselhadas aqui são: manter tampados reservatórios, colocar areia em pratos embaixo de vasos de plantas, limpar calhas, não guardar garrafas, pneus ou qualquer outro vasilhame em lugares sujeitos a formar poças. Lixo acumulado é outro perigo a ser evitado.