Um ato de amor que pode salvar vidas, mas ainda pouco comum à população brasileira. No país, apenas 1,8% das pessoas entre 16 e 69 anos doam sangue, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU). O ideal seria uma taxa entre 3% e 5%, caso de outras nações desenvolvidas como Japão e Estados Unidos.
Em Bento Gonçalves, o Hospital Tacchini conta com uma Unidade de Coleta e Transfusão desde 1997. Nesta época do ano, normalmente diminui o número de doadores, porém em 2016 a situação é inversa. “Estamos recebendo interessados diariamente, inclusive tenho percebido que o pessoal tem aproveitando o período de férias para doar”, destaca a enfermeira responsável pela Unidade, Aline Somensi Manfredini.
Enquanto muitas pessoas deixam de doar por medo, questões culturais ou até pela falta de campanhas de incentivo, a enfermeira não verifica essa dificuldade de acesso no Tacchini. “Muito pelo contrário, vejo a população de Bento Gonçalves mais atenta e procurando informações”. Para que mais bento-gonçalvenses façam esse gesto de amor e cidadania, a unidade hospitalar realiza palestras nas empresas, faculdades, ações sociais no centro da cidade, comemoração especial no dia do doador (25 de novembro) e utiliza ferramentas como as redes sociais. “A meta é de 120 doadores ao mês e estamos dentro disso”, informa a enfermeira.
Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário deste sábado, 16 de janeiro.