Sem parentes em outras cidades, o escritor Caio Riter relembra que nem de Porto Alegre, sua terra natal, conseguia sair durante a infância. Até que um dia, timidamente na escola, encontrou uma porta. Com coragem, a abriu. Era a biblioteca e, então, descobriu que os livros ali descobertos poderiam ser levados para casa. Nesse momento, ele saia de Porto Alegre todos os dias. Tornou-se leitor e passou a viajar por meio da literatura.Para dar início às atividades da Feira do Livro, veio até a Capital do Vinho relatar aos alunos como o leitor viajante passou a ser construtor de histórias.
Aos poucos, o universo literário passou a ser o seu mundo. Hoje, Riter é escritor, jornalista, professor de português, mestre e doutor em literatura brasileira. Em todas as feiras que participa, tem o propósito de incentivar o há- bito de ler, fundamental na formação do indivíduo e na percepção de seu espaço no mundo, segundo ele. “Acredito que faz bem até para a saú- de física e mental, no sentido de conseguir ter outras experiências que não teríamos em algumas condições de vida”, entende.
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