Hoje novos estudos cuidam de relativizar esses casos. Em trabalho de estudos de um economista, demonstrou uma interpretação do desenvolvimento econômico regional.

“Ele considera que o desenvolvimento de uma empresa é um processo linear, sem saltos, sem incorporação de capital, de técnica e outros elementos externos”, diz o economista. Um exemplo estudado por ele é o da Metalúrgica Abramo Eberle, de Caxias, cuja a origem remonta a uma funilaria que fabricava “lamparinas” em 1896 e por isso considerada “paradigma da indústria que se originou de um artesanato. Na verdade, a empresa passou por uma série de associações, fusões, incorporação de capitais externos e tudo mais”. O próprio capital inicial com que Eberle ampliou sua oficina de lamparinas, foi obtido fora do negócio. Em 1886, aos 21 anos de idade ele conseguiu organizar com poupança própria e de outros colonos um carregamento de 25 contos de réis em mercadorias – Vinho, graspa, salame e queijo para vender. De carreta, transportou a mercadoria até São Sebastião do Cai, passou para um vapor até Porto Alegre e daí até São Paulo para vender todo o carregamento. Com o lucro desse negócio é que ampliou a oficina, com a nova linha de produtos.

Dessa forma, iniciou-se uma nova fase no progresso da Colônia Italiana, permitindo assim um novo alento na expansão da produção vitivinícola, que além do Estado do Rio Grande do Sul, passaria a fornecer vinhos aos outros estados.

No ano de 1900, vendia-se para fora do Estado cerca de 1800 hectolitros de vinho.

No fim do século, todo vinho era produzido pelos colonos em seu porão colonial típico.

A vitivinicultura tomou grande impulso com a ligação ferrovia, concluída em 1919, tendo com isso, possibilitado expandir a área plantada e elevar a produção do vinho, que passou a ser transportado de trem até Porto Alegre.

Assim, com muito trabalho e esforço o imigrante com muita fé, foi construindo cada década uma progressiva conquista ao amor a terra e ao trabalho, uma potência econômica.

Em 1967, um grande acontecimento projetou nosso Município e toda a Região Colonial Italiana para todo o Brasil.

Graças a muitas lideranças e toda a comunidade, foi realizada a Primeira Festa Nacional do Vinho. UM ACONTECIMENTO HISTÓRICO. PODENDO DEFINIR O ANTES E O DEPOIS DA FENAVINHO.

“PALMAS PARA QUEM MERECE”