“Êta, povinho!”

Há uma piada, antiga, que circula nas redes sociais. Conta ela que os presidentes da Rússia, Estados Unidos, Japão e Brasil se reuniram com Deus. Os da Rússia, EUA e Japão se queixaram a Deus, antes da fala do presidente do Brasil (o da época, não de agora), que seus países eram atingidos por desastres climáticos imensos, enquanto no Brasil nada disso acontecia. E Deus respondeu: “Sim, mas vocês observaram o povinho que eu coloquei no Brasil?” É piada, mesmo? Será? Bem, depois de todas as falcatruas e roubalheiras iniciadas em 1964 (há quem pense que por 21 anos elas não existiam, por ingenuidade, talvez, pois gente da ARENA e MDB são nascidas e criadas desde então) são a prova-provada de que um “povinho” habita o Brasil.

Mais uma prova?

E esse “povinho” tem o hábito de culpar os políticos pelas roubalheiras e falcatruas, mas os FATOS provam que não é bem assim. Os políticos corruptos emergem do meio do “povinho” também e, por isso, é óbvio que não poderiam ser diferentes. Mas, vejamos a prova-provada: FILMARAM agentes públicos aplicando a vacina, ou melhor, que DEVERIAM estar aplicando a vacina, não acionando a seringa para o líquido entrar ou, o pior, NEM líquido haver na seringa. Se isso não é CRIME HEDIONDO contra a SAÚDE PÚBLICA, é, no mínimo”, tentativa de assassinato premeditado. E, talvez, esses lixos de profissionais estão entre os que “condenam políticos” por roubalheiras. O Brasil já ultrapassou o FUNDO DO POÇO. “Êta, povinho”!!

 Pode tudo?

Já escrevi aqui dezenas de vezes que o Congresso Nacional elaborou uma “constituição” PARLAMENTARISTA. E basta lê-la, analisá-la com atenção para concluir essa obviedade. Afirmei aqui, outras tantas dezenas de vezes, que prefeitos, governadores e presidente são obrigados a “comer na mão dos parlamentos” sob pena de não governar. Eles, os parlamentares, fazem o que querem, o que bem entendem, tudo sob o olhar complacente da população, inclusive a que se acha “inteligente”. A tal de “imunidade parlamentar” só pode ser possível e aceita num país sério, onde a honestidade não É VIRTUDE, mas OBRIGAÇÃO, sob severas penas. Mas, no Brasil, se autoatribuiram e “imunidade” por qualquer coisa que façam ou digam. E temos muitos exemplos da “imunidade-impunidade” para contabilizar.

Pode tudo? II

O caso recente do deputadinho do baixíssimo clero, cujo nome sequer deve ser pronunciado, reflete bem o que essa gentalha pensa de si próprio, alicerçados, claramente, no seu “guia-mor”, que também é um boquirroto. Esse indivíduo, cuja eleição só acontece num paisinho repleto de “povinho”, decidiu que pode fazer e dizer o que lhe ter na cabeça acéfala, inclusive contra a AUTORIDADE MÁXIMA de qualquer país que se dê um mínimo de respeito: sua SUPREMA CORTE. O passado histórico desse indivíduo diz bem de “com quem estamos lidando”. Respeito, educação básica, moralidade, ética, que deveriam ser itens primordiais da personalidade de um parlamentar, passam anos-luz distante dele. Mas, o pior de tudo, ele encontra QUEM O APOIA nas merdas que faz e diz. Os iguais se completam.

Morram, mas não matem!

Já está mais do que provado que a insensatez, o desrespeito, os abusos, os atentados contra os entendimentos de autoridades médicas e científicas, nas quais as autoridades legalmente constituídas se alicerçam para determinar os protocolos de uso de máscaras, álcool gel e distanciamento social, têm se mostrado como a causa primeira das contaminações, hospitalizações, intubações provocadas pelo coronavírus. Mas, o que se viu nesse Natal, Réveillon, verão e carnaval? Multidões aglomeradas, ignorando o uso de máscaras e o coronavírus se multiplicando e enchendo os hospitais e UTI’s, causando mortes que colocam o Brasil entre os países com maior número de contaminados e mortos.

Mas, matam!

O pior disso é que levam o vírus para suas casas, contaminam familiares e amigos e depois choram as mortes. No domingo à noite, a Rede Record mostrou reportagem de uma moça que foi pra “balada” em novembro. Pegou covid e contaminou o filho, o pai e a mãe. Hospitalizados, pai, filho e ela sobreviveram, mas a mãe morreu. A moça chorava copiosamente. Mas, chorou tarde demais.

Últimas

Primeira: E agora é esperar para ver o resultado do que as redes de televisão (a “imprensalixo” fazendo seu trabalho) mostraram nas praias e no carnaval. Haverá condições para hospitalização dos contaminados pelo coronavírus?

Segunda: E os muitos que precisam de hospitais e UTI’s por outras comorbidades terão que passar pela “Escolha de Sofia” ou os inconsequentes serão prioritários?

Terceira: Obviamente, essas coisas só acontecem porque o “nosso guia” não tem a menor noção do efeito que suas palavras e atitudes provocam nos seus seguidores. Ele é o “exemplo” para muitos, mas não nem quer saber disso;

Quarta: Petrobrás aumenta mais “um pouquinho” a gasolina. Bem feito pra petezada que gostava da Dilma, com gasolina a R$ 2,80 e que tinha gente do MDB, ARENA (PP) e PT desviando dinheiro da empresa. Mas só nessa época, antes ninguém roubava a Petrobrás…nem agora (ironia, viu?);

Quinta:  Agora pagaremos a conta. Pior que tem quem acredita nisso. E vale o mesmo para a conta de energia elétrica e gás. E há quem acredite, também, que TUDO está aumentando “por causa do coronavírus”. O capitalismo selvagem, o tal de “mercado” e a ganância não têm nada a ver, né? O dólar a R$ 5,44, do “incompetente” (ele que disse)?

Sexta: Creio, também, que todos descobrirão, agora, o quanto se paga de IMPOSTOS sobre os combustíveis. É bem mais do que se lê ou vê por aí;

Sétima: Já há muita gente deixou de afirmar, categoricamente, que o Bolsa Família era só “para comprar votos”. Agora o auxílio emergencial e o mesmo Bolsa Família estão sendo vistos como “salvadores da pátria”. É, nada como um dia depois do outro;

Oitava: Sem dúvidas, o Inter merece ser campeão. Com o coração sangrando tenho que admitir isso. Foi o único a se dedicar, realmente, com raça e futebol, para chegar ao título;

Nona: E o Grêmio prova que, em futebol, não se pode usar “achologia”. É preciso plantel qualificado, dedicação, falar menos (né, Renato?) e jogar mais;