As duas empresas responsáveis pelo transporte coletivo urbano de Bento Gonçalves, a Santo Antônio e a Bento Transportes esperam ter a qualquer momento aprovada a sua solicitação de reajuste nas tarifas. A decisão cabe ao prefeito Guilherme Pasin que tende a assinar o decreto, porém com valor menor do que o solicitado. Pela planilha de custos Geipot o preço deveria ir a R$ 3,11 e este valor já foi inclusive aprovado pelo Conselho Municipal de Trânsito ainda em janeiro. Entretanto numa reunião entre o prefeito, secretário de Mobilidade Urbana, alguns vereadores e representantes de empresas, realizada há 15 dias foi sugerido o valor de R$ 3.

A luta das empresas não é fácil e visa mudar um panorama que as tem levado a operar com déficit nas linhas urbanas. Aproximadamente 70 coletivos circulam diariamente transportando 550 mil passageiros/mês em Bento. Destes, 47 mil são idosos ou deficientes (estes uma minoria), que têm gratuidade. Na estimativa das empresas 560 mil passageiros andam de graça no ano. A lei federal prevê gratuidade para quem tem mais de 65 anos. Entretanto, uma lei municipal prevê gratuidade a partir dos 60 anos. Outras 176 mil viagens são feitas por estudantes, que pagam metade do valor. “Todos estes descontos e gratuidade são embutidos no valor de quem paga”, lembra o diretor da Bento Transportes, Gustavo Toniollo.

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