NÚMEROS FALAM POR SI?
Temos ouvido, lido e visto inúmeras declarações de “Brasil quebrado” e, pela insistência e falta de vontade de muitos para CONFERIR essas afirmações, muitas mentiras deslavadas se transformam em “verdades”, obedecendo a velha máxima: “Uma mentira repetida muitas vezes é tomada como verdade”. Vejamos o caso claro, específico dos veículos, com dados publicados pelo jornal Zero Hora de terça-feira, dia 26, páginas 14 e 15, cujas fontes são a ANFEVEA e o RENAVAM (só um “pouquinho” confiáveis, não?). Eis os números: PRODUÇÃO TOTAL DE VEÍCULOS (todos): 2013, 3.710.000; 2016, 2.180.000; 2018, 2.880.000; 2019, 2.940.000 e 2020, 2.010.000. Números interessantes, que merecem reflexão, certo?
MAIS NÚMEROS
Ah, sim, faça como eu: confira os dados, pois, como a “jenealidade” de muitos brasileiros já “sabe”, a “imprensalixo só mente” (não dizem ou apontam no que mentem, como é normal no fanatismo político exacerbado). Então, consulte os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA – e do Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM – para ter certeza dos números e não pagar “micos” por “erros voluntários da imprensalixo. O número de pessoas empregadas no setor é este: 2013, 135.300; 2016, 104.400; 2018, 111.000; 2019, 106.700 e 2020, 101.200. Com esses números constatasse que houve queda na fabricação e no emprego na indústria automobilística. O que será que aconteceu, hein?
POR QUÊ MOTIVO ESSA QUEDA?
Bem, depende da interpretação. Se é de um antipetista, a culpa é do PT; se for de um petista, a culpa foi dos quer arquitetaram o “golpe” (isso dito pelo beneficiário, Michel Temer”) do impeachment. Mas, se for feita por uma análise clara, objetiva, apartidária, qualquer economista, mesmo recém formado, afirmará que a “CRISE MUNDIAL DE 2008/2009” teve papel decisivo, afetando o Brasil, senão num primeiro momento (Lula afirmou que seria “uma marolinha” e agiu fortemente para isso) decisivo, agravado pela “crise política” criada.
A PANDEMIA?
Então, no meu modesto entender, não foi a pandemia que derrubou a indústria automobilística. Foram as desastradas ações de politicagem, na luta sem quartel pelo PODER, que colocaram o Brasil de volta ao limbo, depois da “Crise Mundial de 2008/2009”, tida por muitos como igual ou pior que a de 1929. Some-se a tudo isso a agressividade das duas facções que estão detonando o Brasil, bolsonarismo e petismo e teremos o ambiente propício para mais uma grande crise, potencializada pela pandemia mundial.
A PANDEMIA? II
A insegurança que a instabilidade política, que impede as reformas administrativa, tributária e política tão necessárias e imperiosas para o Brasil readquirir a confiança do tal de “mercado” ainda provocarão mais estragos na economia do País. E há, ainda, a “crise na saúde”, onde a politicagem destrói o bom senso e a razão, deixando cada vez mais o povo à mercê de tudo.
FORA, CHINA!
No momento em que a pandemia da COVID-19 chega a bater recordes, eis que a vacina, única forma conhecida mundialmente para combater a doença, é politizada da forma mais baixa, rasteira e imunda que só o “serumano” consegue chegar. Graças às declarações do presidente, de ministros e de “jênios-cientistas” das redes sociais, a vacina é demonizada – menos mal que por uma minoria.
FORA, CHINA! II
A China, principal parceiro comercial do Brasil e fornecedor de insumos para uma gama enorme de medicamentos, é agredida por palavras sem o menor sentido, podendo provocar reações (que, convenhamos, seria lícito se ocorressem com contundência, pois ninguém gosta de ser agredido gratuitamente) que prejudiquem TODO o povo brasileiro. Ao invés de “foraChina”, há muito mais para ser dito. Ou melhor, para ser feito, como a união de todas as forças das autoridades em prol da saúde da população, sem politicagem ou campanhas políticas prematuras. Ou acabamos com a politicagem ou a politicagem acabará com o Brasil.
ÚLTIMAS
Primeira: Chegou o momento dos bolsonaristas fazerem o que ele sugeriu: uma declaração de que “não quer ser vacinado” e outra que “quer tratamento precoce com cloroquina, vermicida, etc.” As vacinas devem ser utilizadas em quem acredita nelas, não?
Segunda: Ah, sim, como sempre, ele mudou o discurso. Agora a vacina chinesa não “transforma em jacaré” e ele quer comprar. E a ANVISA, só para contrariá-lo, diz que “não há comprovação científica” sobre a eficácia do “tratamento precoce” com o “kit covid”, antes cantado em prosa e verso;
Terceira: Claro que sei perfeitamente que quem comentar essas coisas está sujeito a ser taxado de “petista-comunista”. Na verdade, sou apenas um “maricas”, cheio de medo de ser entubado numa UTI (se houver vaga e oxigênio disponível);
Quarta: Pior ainda é comentar que o “abominável” Gilmar Mendes está livrando o 01 das investigações sobre as “rachadinhas” (roubo de dinheiro público). O “inocente” já entrou com ONZE habeas corpus para barrar as investigações. Pode isso, Arnaldo?
Quinta: Enquanto isso, seguem as falcatruas brasileiras, desta feita são os “fura-fila” usufruindo das vacinas no lugar daquelas que precisam MUITO MAIS delas, como os heróis que enfrentam a COVID-19 nas linhas de frente, expostos a tudo;
Sexta: E a “taxa de salvamento” ainda inexiste. Os que “se acham” continuam abusando e nós pagando os guarda-vidas para proteger e salvar os inconsequentes. Até quando?
Sétima: Alô, DAER! Parabéns pelo recapeamento parcial da RS-446. Mas, pelamordedeus! OBEDEÇAM A LEI e sinalizem a rodovia! Antes que tenhamos mortes a lamentar;
Oitava: A BR-470, entre a RS-446 e Carlos Barbosa também está sendo recapeada, mas duvido que a sinalização não seja feita imediatamente. Questão de respeito?
Nona: Quando eu dizia que o Inter rumava para o título brasileiro era porque eu assistia aos jogos e via a garra, a vontade com que seus jogadores atuavam. O grenal mostrou claramente a diferença entre eles e os do Grêmio. Deu a lógica. Simples assim!