Apesar da situação, equipes do Governo do Estado garantem que focos não tem ligação com espécies encontradas na divisa com a Argentina na semana passada
Áreas de soja, próximas à mata na região Noroeste do Rio Grande do Sul estão sendo afetadas pela presença de gafanhotos. As populações já foram vistas em lavouras dos municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e Bom Progresso. Equipes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado, compareceram até os locais para delimitar os focos e vistoriar as áreas atingidas.
Segundo as informações colhidas, os insetos já ocupam uma área de mais e 500 metros no município de Santo Augusto. Conforme o secretário da Agricultura, Covatti Filho, a pasta já entrou em contato com o Ministério da Agricultura que garantiu apoio para o controle dos insetos.
Segundo a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, esta espécie de gafanhotos é diferente das que ameaçaram atingir o Rio Grande do Sul há alguns meses, ou seja, não são consideradas pragas. Conforme o chefe da divisão, Ricardo Felicetti, o fato não se trata de uma nuvem de gafanhotos e não tem relação com os focos que foram descobertos próximos à fronteira gaúcha com o país vizinho na semana passada. Há suspeita de que as condições climáticas e frequentes estiagens tenham colaborado para a formação desta espécie de insetos na região.