A juíza titular da 8ª Zona Eleitoral, com sede em Bento Gonçalves, Romani Dalcin, avaliou a eleição de domingo, 15, como “tudo dentro do planejado. A avaliação é muito positiva. Houve pedidos de impugnação de candidaturas, que foram todos julgados dentro dos prazos que tínhamos para concluir esses processos. Durante o dia da votação tivemos algumas intercorrências, mas tudo resolvido”, esclarece.
Para evitar a contaminação dos eleitores pelo coronavírus, cuidados foram tomados inclusive para evitar a aglomeração comum nas seções eleitorais. “Nossa grande preocupação deste ano foi em razão da pandemia, do distanciamento social e principalmente com a segurança tanto dos eleitores quanto dos mesários que trabalharam. A Justiça Eleitoral estava organizada com todo o material possível para permitir que o voto fosse feito de uma forma segura”, garante Romani.
O promotor Élcio Resmini Meneses também assegurou que não houve situações incomuns em nenhuma das seções. “Acho que foi uma eleição normal no sentido de que toda preocupação que se tem na época de pandemia, com abstenções previsíveis por situações de pessoas que tiveram dificuldades ou medos, talvez um pouco maior do que no último pleito, mas que se justifica por isso”, reitera.
Na reta final, porém, Meneses também confirma que aconteceram o que chamou de “intercorrências normais”, por parte de pessoas “que ainda tentavam levar uma vantagem na reta final como entrega de santinhos e veículos estacionados com propaganda na frente das seções. Boca de urna não houve. Não constatei pessoas que estivessem tentando fazer este tipo de propaganda”, conta.
Foto: Thamires Bispo