A prefeitura de Bento Gonçalves emitiu um comunicado na tarde de segunda-feira, 2 de novembro, após a publicação de informações sobre o custeio do serviço de “fast track” no Hospital Tacchini, que alcançou o valor de R$ 732 mil, durante o período de quatro meses, para agilizar o fluxo de atendimento de pacientes suspeitos da covid-19.
O comunicado ocorre após a divulgação, através das redes sociais, de informações que, segundo a prefeitura, “são distorcidas e inverídicas”.
Conforme a prefeitura, o valor de R$ 732 mil, repassado durante o período de quatro meses, engloba todo o custeio do serviço realizado no Hospital Tacchini e não apenas na locação das barracas instaladas em frente a casa de saúde. Segundo o governo municipal, o valor é referente à estrutura e também ao pagamento do trabalho da equipe multiprofissional, formada por colaboradores administrativos, técnicos de enfermagem, enfermeiros médicos, higienização, entre outros.
Segundo a prefeitura, além do pagamento dos trabalhadores, o recurso serviu para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), medicamentos fornecidos aos pacientes dentro da estrutura, equipamentos e demais despesas. Em nota, a prefeitura afirmou que todo processo para utilização dos recursos foi realizado dentro da Legislação com aprovação do Conselho Municipal de Saúde.
Agora, a prefeitura deve buscar os responsáveis pela disseminação do material inverídico. “A Prefeitura de Bento Gonçalves repudia toda e qualquer fake news ou distorção de informações. Por se tratar de um assunto de saúde pública, que envolve recursos federais e estaduais, irá buscar a responsabilização de todos que estão distorcendo informações e disseminando mentiras”, diz a nota.