O que teremos pela frente?
As informações dão conta de que teremos “ótimas” mudanças no Imposto de Renda da pessoa física. Como todos sabem, o presidente Bolsonaro quer mudar o nome do Bolsa Família para outro, já que o resultado do auxílio emergencial não foi só benéfico para os milhões de brasileiros que o receberam. Assim como o Bolsa Família, o auxílio emergencial, que é de valor muito maior, graças ao Congresso Nacional, os beneficiados deverão aplicar no exterior, em paraísos fiscais, né? Mas, para poder pagar esse benefício turbinado, o dinheiro terá que ter fonte de recursos. E a equipe coesa do governo já tem várias ideias, todas objetivando tornar bem melhor a situação fiscal de todos os brasileiros, que pagam carga tributária “bem pequena”.
Vai ficar ótimo!
Sim, a equipe “coesa” já teceu alguns comentários que poderão se tornar lei. Coisas assim como: 1 – Deixar a base de cálculo do IMPOSTO DE RENDA da pessoa física com a defasagem de mais de CEM POR CENTO; 2 – Eliminar o desconto de parte dos salários que se paga para empregadas domésticas; 3 – Eliminar o desconto de VINTE POR CENTO nas declarações simplificadas; 4 – cogita-se reduzir o desconto por dependente…enfim, querem fazer com que os “milionários brasileiros”, essa gente apaniguada que recebe fortunas superiores a R$ 2.000,00 por mês a título de salários, paguem mais impostos. Essa classe média precisa, mesmo, pagar mais impostos. Já os “pobres bilionários” brasileiros merecem mais isenções e descontos tributários. Vai ficar ótimo com a reforma tributária. Será que será isso mesmo?
Lei de Proteção Ambiental?
A senadora Leila Barros e o senador Fabiano Contarato elaboraram um projeto de lei que tem como objetivo garantir, definitivamente, as áreas de mangues e restingas. Como todos sabem, o Conama, presidido pelo ministro Salles (que tem se mostrado um “defensor” no tocante ao direito inalienável de “passar a boiada”), liquidou com as Resoluções que preservavam essas áreas, protegendo-as da especulação imobiliária. Ora, ora, pra que isso, senadores? O próprio presidente falou, para o mundo ouvir, na ONU – Organização das Nações Unidas – “que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente no mundo”. Não precisamos, pois, novas leis. O Salles precisa “passar sua boiada”, não é mesmo?
Os “Comunistas” atacam!
Eis que o parlamento da União Europeia votou com maioria contraria ao Acordo com o Mercosul em razão de problemas ambientais, notadamente no Brasil. Foram mais de 350 deputados “comunistas” (só pode, né?) que votaram contra o Acordo, mesmo com o Bolsonaro garantindo, em discurso, que temos prioridade na defesa de nossas florestas e meio ambiente. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE – com seus satélites filmando as queimadas que dizimam a Amazônia e o pantanal, quer é “prejudicar o Brasil”. Até ONGs ambientalistas mundiais querem nos prejudicar. Já é hora de exterminar o “comunismo” e a “petezada”, como falou o Bolsonaro.
Preparem seus corações!
E seus bolsos! A economia está sendo retomada? Sim, mas, por quanto tempo? Com o que se está vendo, escancaradamente, no mercado, obviamente a coisa toda irá explodir. O aumento brutal que os “donos” de tudo estão aplicando nas matérias primas já ultrapassou os limites da loucura. Aumentam 10, 20, 30, 40% ou o que lhes der na telha e danem-se os que precisam produzir, fabricar. Eles que repassem os aumentos cavalares para o comércio, para os consumidores, para o povão, da mesma forma com que estão fazendo os preços dos gêneros alimentícios, de limpeza e dos demais produtos. Os salários? Não dá para aumentar, porque o preço final, unindo-se os aumentos, será impossível repassar. Então, o óbvio é o que se pode esperar: quebradeira geral!
Agora vai!
Esta semana o Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil, disse que “acabou com a Lava Jato” porque, no seu governo, não tem mais corrupção”. Que momento! Os corruptos, que habitam o Brasil do Oiapoque ao Chuí, vibraram muito com essa declaração. Até as pombinhas da Praça Dr. Galassi sabem que a corrupção campeia solta no Brasil e que ninguém, mas ninguém mesmo, conseguirá acabar com ela. Ela está enraizada no Brasil desde 1.500 e cresceu vertiginosamente a partir de 1964. Só não vê isso que não quer ou é fanático político-partidário.
Últimas
Primeira: Perguntar não ofende, né? Então, pergunto: os funcionários públicos que tomaram o auxílio emergencial indevidamente não podem ser demitidos por justa causa? E os inativos? Qual a punição merecida pela suposta fraude?
Segunda: Já estamos em plena campanha política e as fake news (notícias e informações FALSAS), mesmo proibidas, serão a tônica nas redes sociais. Cabe a quem tem ética, moral, honestidade denunciar essas patifarias que se proliferam em 2018;
Terceira: Os “pardais” já estão multando no Estado. Se foram colocados conforme normas das resoluções do CONTRAN, com os “Estudos Técnicos” condizentes, eles são bem-vindos;
Quarta: Esses equipamentos deveriam servir para controlar a velocidade, mas, na prática, têm se mostrado simples “faturadores”, notadamente os radares móveis, usados quase sempre de TOCAIA;
Quinta: A justiça reverteu a cassação de mandato de vereador, em Bento. Quando será que a politicagem respeitará o voto do povo? Cassar mandatos não poderia ser, sob hipótese alguma, decisão POLÍTICA-PARTIDÁRIA;
Sexta: Em Editorial do dia 30 de setembro, o Grupo RBS explicita as “pedaladas fiscais”, narrando a guinada do atual governo de sua “agenda liberal” para o “populismo eleitoreiro”, pela obsessão na Renda Cidadã (Bolsa Família com outro nome). A gestão petista foi detonada por sua “contabilidade criativa”. O que teremos agora?
Sétima: Quem sobe a rua Eugênio Valduga acessa a rua Góis Monteiro à esquerda e os que sobem a Góis Monteiro acessam à esquerda a rua Eugênio Valduga, duas manobras proibidas, além dos infratores trancarem o trânsito. Mas, em Bento, segue podendo!
Oitava: Perguntar não ofende: QUANDO o Grêmio irá decolar no Brasileiro? A torcida quer saber e os sócios também!